Os professores recordarão a história da directora escolar que, em 2012, puniu da maneira mais cruel uma criança de cinco anos, impedindo-a de almoçar porque os seus pais não pagaram a mensalidade da alimentação. E vão sublinhar ter sido uma decisão baseada na corrente que defendia a supremacia do dinheiro sobre tudo o resto.
Laura Ayres, médica que dedicou uma vida à saúde pública, por certo sentiria uma extrema vergonha com aquilo que aconteceu no agrupamento de escolas que tem o seu nome. Uma directora, forjada na bigorna do livro de movimentos, com as colunas do deve e do haver em evidência, tomou a única decisão que nunca poderia seguir. Castigou uma inocente e humilhou-a: aos olhos das outras crianças, a menina sofreu o correctivo porque se portou mal.
A ‘educadora’ diz que "todos os pais foram informados das medidas que seriam aplicadas caso não regularizassem as dívidas". E assim foi. As contas não foram saldadas e a criança pagou, com juros, para servir de exemplo.
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