Uma das rotinas que tanto o mundo crente quanto o não crente costuma acompanhar – uns com maior afeição, outros com displicência, mas sempre com inegável atenção – é a cerimónia religiosa do Angelus a que os papas presidem quase todos os domingos.
Mas o facto de se tratar de uma prática rotineira não deve dispensar uma leitura cuidadosa da mensagem que o Papa costuma proferir então das varandas do Vaticano.
Foi o caso da mensagem do passado domingo, em que Bento XVI recordou os méritos de uma regra de vida baseada na Fé e no amor fraterno como resposta a uma crise não só económica e financeira, mas também moral e psicológica, cujos efeitos perversos começam a pôr em causa tudo e todos.
Para tanto, acrescentou, devemos abandonar de vez o caminho da arrogância e da violência, tão frequentemente usado para obter posições de maior poder. Assim como – e será essa a passagem mais subtil do texto papalino – tão-pouco devemos cair na tentação de “obter o sucesso a qualquer preço”. É obvio que este recado tem destinatários.
Nota: Uma palavra em memória de uma boa amiga e mulher de valor: Maria José Nogueira Pinto
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