De entre as manias dos Homem, que foram muitas ao longo da história documentada ou transmitida de geração em geração, nunca constou a hipocondria. Para Dona Ester, minha mãe, a farmácia mais adequada compunha-se de iodo, areia das praias do Minho, água fria e um Verão vivido com certo desprendimento. No entanto, esse optimismo crónico não era comum aos cavalheiros da família, para quem as doenças faziam parte “de um certo estilo”. O velho Doutor Homem, meu pai, nutria um certo afecto pelas doenças triviais: problemas nas articulações, um pouco de hipertensão, gota ou fígado. Era o luxo da meia idade. Mas não atrapalhavam – longe disso – o destino a cumprir nem a finalidade de uma vida inteira. Limitavam-se a fazer parte do próprio destino.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Eu não discuto porque ela vê muitos debates pela televisão.
A fotografia do caçador de borboletas ainda existe.
Havia na sua índole de céptico um certo exagero, uma questão de estilo, um modo de ser
As dunas de Moledo são ainda um lugar de passeio.
Começava por visitar timidamente o seu guarda-roupa de Outono.
Não tive de me incomodar com obrigações matrimoniais.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos