Celso Filipe
Diretor-adjunto do Jornal de NegóciosSindika Dokolo conheceu Angola em 1999 porque perdeu um voo de ligação para o Brasil. Três anos depois casou-se com Isabel dos Santos, filha do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e a sua vida mudou. O mediatismo de Isabel dos Santos empurrou-o para um papel secundário no palco mediático, mas sempre lidou bem com isso. "Às vezes tenho o privilégio de ela ser a minha mulher e não eu o marido dela”, disse numa entrevista ao ‘Negócios’ em março de 2015.Esse privilégio acontecia na República Democrática do Congo, seu país de nascimento, e no mundo da arte, onde era um reputado colecionador de obras contemporâneas africanas. Embora só tivesse contactado com o português após o matrimónio, Sindika aprendeu a falar a língua com uma fluência tal que espantava os seus interlocutores lusófonos. A sua morte abre novas interrogações. João Lourenço dirigiu “os mais profundos sentimentos de pesar ao presidente JES” pela morte do genro, omitindo Isabel dos Santos. Esta circunstância pode significar que o presidente angolano considera que uma aproximação de José Eduardo dos Santos ao atual poder é um passo obrigatório para resolver os problemas de Isabel dos Santos com a Justiça angolana.
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