Enquanto Portugal e os portugueses se agarram à vida, crescem os sinais de que algo vai mal na gestão dos negócios do Estado.
No início do ataque à pandemia sofremos todos com a falta de planeamento, mas esse pecado capital foi amenizado pelo impulso tipicamente lusitano de "cerrar fileiras" em redor do poder.
Agora, chegou a hora da verdade. Nenhum espírito patriótico apagará erros graves. E eles têm-se sucedido. Vejamos: o atraso nas ajudas do Estado é um escândalo inominável e sem fim à vista. Os ajustes diretos foram um regabofe, que Rui Rio endossou, e bem, ao Ministério Público. E já nem é preciso recordar a total falta de decência no episódio da CGTP.
António Costa mostrou nos últimos dois meses que é um ponta de lança talhado para as grandes ocasiões. Teve o seu momento "sangue, suor e lágrimas", e passou com distinção.
Já o Governo dá sinais de ter voltado ao seu velho normal. Um conjunto cheio de ministros impreparados e sem qualquer sentido de Estado, atarantados pelo gigantismo da tarefa que têm entre mãos. A bem de todos nós, será melhor que o primeiro-ministro alivie alguns deles de peso tão insuportável.
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