O Pacote Laboral mostrou, até agora, três ou quatro coisas sobre o Governo e nenhuma é boa. A primeira é a de que o Governo despreza o debate democrático. Não submeteu o tema a sufrágio eleitoral e enfraqueceu a sua legitimidade política. A segunda é a de que a sua noção de negociar significa apenas impor a sua vontade. Com enorme arrogância, tentou encostar a UGT à parede com um simulacro de negociação. A terceira, está na sua confirmada vocação para governar em sintonia com os interesses dos lóbis mais poderosos. É assim com o patronato, com os construtores civis, com os interesses do imobiliário. A quarta está na forma como despreza o trabalho assalariado, tentando convencer-nos da maravilha que será uma vida precária, de salários baixos e mais trabalho, com limitação de direitos de defesa. Por fim, o preconceito político, quando uma greve é diminuída na sua dimensão social e transformada em mera arma de arremesso da oposição de esquerda. Estamos mesmo muito perto da direita mais tacanha de que há memória. Só isso!
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