A greve geral marcada para dezembro foi diminuída pelo primeiro-ministro com a velha tese de que as centrais sindicais estão ao serviço do PS e do PCP. A velha cassete da manipulação política do movimento sindical que dá para tudo, incluindo para algumas tragédias históricas, como aconteceu nos anos 70 na América do Sul, quando a CIA fomentava golpes de Estado com a cartilha anticomunista. Os tempos são diferentes, obviamente, mas a estratificação social e económica mudou pouco. Temos um Governo próximo dos patrões, fraco na sensibilidade social, agarrado a chavões como a competitividade, que olha para o trabalho como um mero instrumento do seu próprio poder, quanto mais barato e descartável, melhor. Uns têm cada vez mais poder e dinheiro, outros vivem vidas marcadas pela falta de casa, saúde, educação. No meio, Governos, como o atual, incapazes de impor a sua própria visão sobre a economia à bolha a empresários que andam, há uns bons trinta anos, a produzir impunemente escaldões no erário público, de que o Novo Banco e o BPN são ainda trágicos exemplos e despesa pesada. Tudo por conta do Zé pagante, apesar de cada vez mais precário, mais endividado, menos valorizado e menos no centro da política.
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