Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoO último debate televisivo entre os principais candidatos presidenciais registou audiências modestas, mas foi intenso. Gouveia e Melo afundado nas sondagens atacou Marques Mendes. O antigo presidente do PSD refutou, mas não contra-atacou. Valeu pela intensidade num tempo em que os duelos políticos mais parecem combates verbais de boxe. Quanto às ideias, nenhum dos concorrentes se destacou. Nestas eleições não faltam candidatos, mas um eleitor médio tem dificuldades em saber o sumo do programa de cada um deles, com excepção de André Ventura, que não terá possibilidade de vencer no duelo final, mas é um concorrente forte para passar à segunda volta.
Sobre o futuro de Portugal, além das generalidades, os candidatos disseram quase nada. Na prática em relação ao futuro Presidente da República a maior parte dos eleitores passarão um cheque em branco. Como nunca antes há muita gente que vai votar contra um determinado candidato em vez de votarem a favor de alguém. Com tanta indefinição do sentido de voto, as reuniões familiares natalícias dos próximos dias vão ser determinantes para a consolidação do voto a 18 de janeiro. As narrativas natalícias podem ser até mais importantes do que a própria campanha eleitoral para a definição do sentido de voto para uma grande parte dos portugueses.
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