A vitória do PS, que todas as sondagens previam ser retumbante, é mais pequena do que se imaginava. Contém mesmo algumas derrotas relevantes, como é o caso do afastamento do líder da Associação Nacional de Municípios, o agora antigo autarca de Coimbra Manuel Machado.
António Costa teve uma vitória poucochinha, como o próprio disse em relação a António José Seguro quando este tinha acabado de vencer uma eleição europeia com 3 pontos de avanço sobre a direita.
E que será ainda menor, já com laivos de derrota, se o duelo em Lisboa cair para o lado social-democrata.
Do outro lado da barricada, as notícias da morte política de Rui Rio são claramente exageradas. Algumas apostas pessoais do líder do PSD acertaram em cheio, como é o caso de José Manuel Silva, em Coimbra. A luta pela sucessão no PSD passa a ser uma história com tudo para ser adiada. Provavelmente, Rio ganhou o direito de levar o partido até às legislativas.
A esquerda encolhe, com o PCP a sucumbir progressivamente ao abraço de urso dado por Costa com a geringonça.
O ambiente da governação não sai favorecido de uma noite eleitoral tão inesperada como esta.
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Anda tudo a dormir o sono pesado da canção do bandido.
Nascemos na fila para a morte, só não sabemos quando chega a nossa vez.
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Sócrates não faliu apenas Portugal. Sócrates roubou o País.
O Parlamento deve apurar com rigor o que fez a Entidade para a Transparência.
Montenegro quer proteger uma garagem e um estacionamento!?