O PSD está agora na política portuguesa como um jogador de póquer em pleno bluff. Os sociais-democratas não têm líder que os possa levar a vitórias, mas esperam que as cartas lançadas por Bruxelas possam fazer cair as mãos ao atual Governo.
Enquanto o PSD está paralisado no seu passado recente, ao CDS falta apenas o golpe de asa de algum euroceticismo para começar a trepar nas sondagens.
Ao contrário do PSD, os centristas viraram a página da governação. Portas saiu de palco e Assunção Cristas é uma líder empática, criativa, trabalhadora, a quem qualquer português médio compraria um carro em segunda mão.
Esta incapacidade dos laranjas para se reinventarem não respeita a herança de um partido com absoluta necessidade de poder. Tendo Passos como principal trunfo, o PSD vai continuar a afundar-se nas sondagens, a ver o CDS subir, à sua direita, e o PS consolidar uma virtual maioria absoluta nos braços do Bloco. Este cenário é bom para Portugal?
Que o PSD tenha uma estrondosa derrota nas autárquicas de 2017 não é grave. Muito grave é o País ter de esperar tanto tempo pelo necessário reequilíbrio ao centro.
Só os dirigentes do PSD não percebem que os portugueses desejam tanto o regresso de Passos Coelho ao poder como apanhar uma forte gripe no verão.
Leia a notícia que deu origem a esta opinião: Socialistas e BE já conseguem maioria
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Sócrates não quer ganhar em tribunal, mas sim na opinião pública.
Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico.
Por isso o livro se chama ‘A Verdade de Vieira’. Pode não dar um filme, mas um livro seguramente sim.
Novamente Jéssica. A menina invisível que, até na morte, não foi respeitada. Nem amada.
Por causa da guerra na Ucrânia, nunca uma edição da Eurovisão terá estado tão politizada e recheada de simbolismos.
Procurador pede a absolvição, a hierarquia assobia para o lado e a procuradora fica como a grande bandida desta história.