Lara foi vítima de um crime bárbaro cometido pela irmã perturbada que vivia num mundo povoado de monstros. Lara é a primeira vítima, mas a assassina provavelmente também o é.
Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico. E onde também nunca esteve a Comissão de Proteção de Menores que abriu e fechou o caso destas jovens como se alguma vez pudessem ter futuro.
Mais uma vez falhou tudo. B. era uma bomba-relógio e explodiu. Lara morreu. Mãe e pai vão agora chorar no funeral. E as comissões vão continuar a não acompanhar os menores. Voltaremos a falar delas quando houver outra Lara. Ou outras Laras.
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Não concordam com a burca nem com o nicabe, mas consideram errada a proibição se a proposta vier da ‘boca errada’.
É preciso agir antes que a Grande Lisboa se transforme numa periferia sem lei.
A ética? Essa ficou no carrinho com o leite.
O descontentamento que o alimenta persiste e encontrará nova oportunidade nas presidenciais de janeiro.
Quem entra na política devia saber que os holofotes estão incluídos.
Não vale a pena gastarem tempo com denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos à mesa é pouca vergonha.