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Miguel Azevedo

Miguel Azevedo

Jornalista

O poder da guerra na Eurovisão

16 de maio de 2022 às 00:30

Por causa da guerra na Ucrânia, nunca uma edição da Eurovisão terá estado tão politizada e recheada de simbolismos. O país invasor, a Rússia, foi previamente excluído e o país invadido sagrou-se vencedor. Em último lugar ficou a Alemanha que esteve renitente em enviar armamento para ajudar a Ucrânia. Coincidência? Talvez não. Também não foi por acaso que a vitória dos Kalush Orchestra só tenha sido possível graças à maciça votação do público, espelhando a visão da opinião pública europeia sobre a guerra. Nem tão pouco a reação de Zelensky à vitória foi só emocional. Quando disse que gostaria de receber o festival em Mariupol (afinal, a cidade mártir desta guerra), num país “livre, pacífico e reconstruído” lançava também mais uma mensagem de sensibilização e pedido de ajuda para o Ocidente. Pode-se sim, e deve-se, evocar o poder da música, mas este ano, na Eurovisão, teve muito mais peso o poder da guerra.

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