A queda abrupta da venda de jornais prenuncia mudanças profundas nas sociedades mais evoluídas e na qualidade das suas democracias.
Foquemo-nos em Portugal. Enquanto os grupos produtores de notícias não lograrem substituir as receitas obtidas pelas vendas dos jornais, as equipas de jornalistas profissionais, que dão corpo aos principais projetos de comunicação social, têm a sua existência em risco.
Sob o espectro da extinção, as linhas editoriais ficam vulneráveis às pressões dos poderes financeiro e político. As redações encolhem, perdem massa crítica, dispensam a memória essencial ao jornalismo de qualidade.
É urgente encontrar criatividade e coragem para incentivar a manutenção das bancas de venda de jornais, enquanto a legislação, a justiça e o mercado se adaptam às novas realidades digitais. Sem jornalismo, ninguém conseguirá destrinçar as notícias dos boatos. Clima perfeito para populistas e ditadores.
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Sócrates não quer ganhar em tribunal, mas sim na opinião pública.
Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico.
Por isso o livro se chama ‘A Verdade de Vieira’. Pode não dar um filme, mas um livro seguramente sim.
Novamente Jéssica. A menina invisível que, até na morte, não foi respeitada. Nem amada.
Por causa da guerra na Ucrânia, nunca uma edição da Eurovisão terá estado tão politizada e recheada de simbolismos.
Procurador pede a absolvição, a hierarquia assobia para o lado e a procuradora fica como a grande bandida desta história.