Imagine o Leitor que uma cadeia mundial de restaurantes tinha a prática de ir às compras - legumes, fruta, peixe, carne, tudo - e não pagar nada. Estaríamos perante um furto constante e global. A ementa desses restaurantes poderia ser ótima e a empresa detentora do negócio enriqueceria tanto que até esconderia milhares de milhões onde os outros megabandidos escondem - em offshores opacas e inexplicáveis.
Imagine ainda, caro Leitor, que os donos dos produtos, a peixaria, o talho, se começavam a queixar e exigiam o mero cumprimento da lei.
Do alto dos seus milhões e escudada num poderoso emaranhado político, para não falar de corrupção, a cadeia de restaurantes, a muito custo, até reconhecia ter de pagar alguma coisa. Mas queria ser ela a decidir o valor da esmola e a ditar às vítimas em que deveria essa benesse ser aplicada.
Ridículo, não acha? Pois é isso mesmo que se passa com a Google, face aos direitos de autor e de propriedade industrial contidos nos grandes projetos jornalísticos.
Só de Portugal, a Google leva cerca de cem milhões de euros, por ano, sem criar emprego, nem pagar impostos.
Por ação destes predadores, um dia o mar seca e o gado morre.
Leia a notícia que deu origem a esta opinião: Google ‘saca’ milhões sem pagar impostos
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