Na questão do terrorismo fica bem clara a falta de qualidade da atual classe política continental. O que os líderes europeus, com França e Alemanha à cabeça, ainda podem decidir é se será preferível tomar medidas de exceção num ambiente de Estado de Direito democrático, ou se preferem continuar paralisados até que as extremas-direitas os façam cair pela força do voto de povos em pânico.
Foi histórico o erro, para o qual alertámos aqui no tempo certo, de não ter assumido a coragem da decisão de ocupação militar do território instável e a triagem do perfil dos refugiados antes da sua entrada na Europa.
Preferiu-se meros ataques aéreos, que ainda mais agudizaram o caudal do êxodo. Estes Hollandes, Merkels e Camerons, a que estamos condenados, temem mais perder soldados em solo alheio do que centenas de cidadãos indefesos no coração das suas cidades.
O regime de pulseira eletrónica a que um dos assassinos da Normandia estava sujeito é apenas o último grito de alerta para uma tolerância cega das democracias a caminho do abismo.
Leia a notícia que deu origem a esta opinião: Serviços de segurança franceses criticados
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Sócrates não quer ganhar em tribunal, mas sim na opinião pública.
Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico.
Por isso o livro se chama ‘A Verdade de Vieira’. Pode não dar um filme, mas um livro seguramente sim.
Novamente Jéssica. A menina invisível que, até na morte, não foi respeitada. Nem amada.
Por causa da guerra na Ucrânia, nunca uma edição da Eurovisão terá estado tão politizada e recheada de simbolismos.
Procurador pede a absolvição, a hierarquia assobia para o lado e a procuradora fica como a grande bandida desta história.