Governo vai procurar novos gestores para a TAP no mercado internacional.
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O ministro das Finanças, João Leão, e o ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciaram esta quinta-feira que o acordo entre privados e Estado foram atingidos evitando assim a nacionalização da TAP.
O Estado passa assim a controlar a empresa ficando com 72,5% do capital da empresa, de modo a evitar a falência de uma empresa "essencial ao país", sublinhou o ministro das finanças, João Leão. "O governo chegou a acordo para comprar parte da posição por 55 milhões de euros e fica com 72,5% do capital da TAP."Pedro Nuno Santos afirma que o acordo ainda não está assinado, mas que tem "confiança" de que está "fechado".
O Governo chegou a acordo com a Atlantic Gateway (que detém 45% da TAP), evitando uma solução - a nacionalização - que Pedro Nuno Santos diz nunca ter sido opção inicial do Governo. O ministro justifica esta afirmação com os "capitais próprios negativos de 580 milhões de euros" da TAP no final do ano passado: "em nenhum canto do mundo isto é uma empresa em boa situação financeira"."A TAP é demasiado importante para o país, para a economia nacional e para o emprego para que aceitássemos correr o risco de deixarmos uma empresa destas cair", defendeu ainda o ministro. Governo vai procurar nova equipa de gestão para a TAP
Segundo Pedro Nuno Santos, ministro das infraestruturas, o Governo vai contratar uma empresa para procurar novos gestores para a TAP no mercado internacional. "O que o Estado tem de fazer na TAP e começar a fazer noutras empresas públicas é adotar procedimento rigorosos de escolha de equipas de gestão", disse Pedro Nuno Santos.
Essa empresa deverá procurar gestores "qualificados, experientes e com competência na área da aviação".
Antonoaldo Neves, atual CEO da TAP, abandona funções de imediato
Antonoaldo Neves, atual CEO da TAP, vai abandonar funções de imediato sendo substituído interinamente até que o governo encontre uma equipa de gestão.
"A TAP passará a ser uma empresa pública controlada pelo Estado. O atual CEO da TAP deixará as suas funções e teremos de encontrar uma solução imediata. É um trabalho que estamos a fazer e não posso anunciar quem substituirá o atual CEO. Mas tem de ser com a maior brevidade possível", disse o ministro.
"1.200 milhões de euros é, em qualquer caso, muito dinheiro"
O ministro afirma também entender a "perplexidade do povo português" dada a quantidade de dinheiro envolvida para salvar a transportadora aérea, mas reforça a importância da empresa.
"É bom que tenhamos consciência do que estamos a falar e de que empresa estamos a falar", afirma, acrescentando tratar-se da "companhia aérea que mais turistas traz para Portugal" e que cria emprego no país. São "10 mil postos de trabalho diretos" e "indiretamente gera mais de 100 mil postos de trabalho", sublinha.
Governo aprovou operação de auxílio à TAP no valor de até 1.200 milhões de euros
O Governo tinha aprovado esta quinta-feira à tarde uma resolução que reconhecia o interesse público subjacente à operação de auxílio à TAP no valor de até 1.200 milhões de euros, no final de uma reunião do Conselho de Ministros.
"Na sequência de requerimento de providência cautelar apresentado no Supremo Tribunal Administrativo pela Associação Comercial do Porto -- Câmara de Comércio e Indústria do Porto, pedindo a inibição de o Estado Português conceder ajuda financeira à TAP, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução fundamentada que reconhece o excecional interesse público subjacente à operação de auxílio à empresa", anunciou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, numa conferência de imprensa, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
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