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António Costa considera importante pacote de sanções contra "frota fantasma" da Rússia

Presidente do Conselho Europeu acrescentou que é "necessário continuar os esforços para limitar as possibilidades da Rússia de continuar a guerra" no território ucraniano.

11 de dezembro de 2024 às 17:15

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou esta quarta-feira "importante" a aprovação do 15.º pacote de sanções contra a Rússia, pedindo que se continue a "limitar as possibilidades" de Moscovo para continuar a guerra na Ucrânia.

"Acordo importante alcançado esta quarta-feira entre os embaixadores da União Europeia sobre o 15.º pacote de sanções contra a Rússia, que contém medidas para contrariar a sua frota fantasma", escreveu António Costa na rede social X.

O ex-primeiro-ministro português, que iniciou funções como presidente do Conselho Europeu no dia 1 de dezembro, acrescentou que é "necessário continuar os esforços para limitar as possibilidades da Rússia de continuar a guerra" no território ucraniano.

Os embaixadores dos Estados-membros junto da UE chegaram esta quarta-feira a acordo sobre o 15.º pacote de sanções à Rússia face à invasão da Ucrânia, abrangendo a "frota fantasma" que transporta petróleo russo, informaram fontes diplomáticas.

"Os embaixadores acabam de chegar a acordo sobre o 15.º pacote de sanções em reação à agressão da Rússia contra a Ucrânia", anunciou a presidência húngara rotativa do Conselho da UE numa publicação na rede social X.

A informação foi confirmada à Lusa por fontes diplomáticas comunitárias, que precisaram que este acordo de princípio sobre o 15º pacote de sanções à Rússia será adotado no Conselho de Negócios Estrangeiros, na próxima segunda-feira em Bruxelas.

A ideia é abranger os navios-tanque que transportam petróleo russo, a "frota fantasma" russa, que se traduz numa importante fonte de financiamento para a Rússia continuar a sua guerra na Ucrânia.

Em concreto, neste pacote esta quarta-feira aprovado, serão abrangidos cerca de 50 navios-tanque, de acordo com as fontes diplomáticas ouvidas pela Lusa.

De forma a contornar as sanções da UE a este combustível fóssil, Moscovo utiliza petroleiros antigos para exportar petróleo bruto e produtos petrolíferos para o estrangeiro, navios que, além de não respeitarem os habituais registos, também suscitam receios quanto ao elevado risco de catástrofes ambientais, incluindo derrames de petróleo.

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