"A participação dos deputados nas autárquicas representa uma mais-valia para as comunidades locais", depende o partido.
O Chega vai apresentar 44 dos 60 deputados como candidatos a presidentes de câmara nas próximas autárquicas, e os restantes, com exceção do líder, André Ventura, vão encabeçar listas às assembleias municipais, adiantou a coordenação autárquica do partido.
A decisão de concorrer com 59 dos 60 deputados do partido como cabeças de lista, explicou a coordenação autárquica do Chega à Lusa, "enquadra-se na estratégia do partido de valorizar a ligação entre o poder local e o trabalho desenvolvido a nível nacional".
"A participação dos deputados nas autárquicas representa uma mais-valia para as comunidades locais, ao trazer para a governação municipal a experiência, o conhecimento e a responsabilidade política adquiridos no parlamento", acrescentou.
Segundo o partido, dos 59 deputados que concorrem às autárquicas, 44 liderarão listas aos executivos municipais e 15 às assembleias municipais, não sendo ainda divulgada a distribuição geográfica das candidaturas.
O Chega parte para as autárquicas com a ambição de apresentar listas próprias (sem coligações) nos 308 concelhos do país, com o objetivo de ser líder a nível autárquico.
Entre as candidaturas de deputados já conhecidas, destacam-se a do líder parlamentar, Pedro Pinto, que lidera a lista do partido à Câmara Municipal de Faro, com o 'slogan' "Tornar Faro grande outra vez" - inspirado no Presidente norte-americano Donald Trump - e de Rita Matias, líder da juventude do Chega, que se candidata à Câmara de Sintra, onde Basílio Horta (PS) está de saída por limitação de mandatos.
Também entre os parlamentares, avançam Rui Paulo Sousa, candidato na Amadora, Bruno Nunes, em Loures, e o ex-PSD Rui Cristina, em Albufeira. O coordenador autárquico, Carlos Magno, concorre em Almada.
Em Lisboa, o Chega aposta em Bruno Mascarenhas, que já era deputado municipal. Em 2021, o partido candidatou à presidência da Câmara da capital o antigo apresentador de televisão Nuno Graciano e não conseguiu eleger nenhum vereador.
No Porto, onde o partido também não elegeu qualquer vereador em 2021, o candidato é Miguel Côrte-Real, que liderou o grupo municipal do PSD na Assembleia Municipal do Porto entre 2021 e 2024.
Em 2021, a nível nacional, o partido liderado por André Ventura conseguiu 4,16% dos votos (208.232 boletins), segundo dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna. Passou a marcar presença em sete distritos do país, mas falhou o objetivo de se tornar na terceira força política nacional, ficando atrás da CDU.
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