A edição de hoje
O parlamento é o palco escolhido para comemorar aniversário.
Os líderes do PSD e do CDS-PP assinalam esta quarta-feira os 40 anos do fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC), numa cerimónia no Parlamento com os deputados das duas bancadas, naquela que é também a primeira aparição em conjunto após a indigitação de António Costa como primeiro-ministro.
O objetivo é garantir que a data não passa despercebida na ‘Casa da Democracia’, depois de o pedido da coligação ter ficado na gaveta, com a falta de comparência da esquerda – PS, BE, PCP e PEV – à reunião do grupo de trabalho para definir as comemorações do dia.
Passos Coelho e Paulo Portas evocam assim o aniversário do 25 de Novembro, com as participações do general Tomé Pinto e do historiador Rui Ramos, mas sem direito a sessão solene no hemiciclo. Esta terça-feira à noite, no Porto, Portas considerou que "ignorar o 25 de Novembro não é um favor à liberdade".
Mais crítico, Ramalho Eanes, um dos protagonistas em 1975, afirmou esta terça-feira à TDM, em Macau, que " os momentos fraturantes não se comemoram, recordam-se, e recordam-se apenas para refletir sobre eles".
A Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo socialista Fernando Medina, também assinala a data, através da inauguração da exposição ‘Revolução e Democracia’ e também do descerrar de uma placa na Calçada da Ajuda.
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