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Costa vira discurso para o Estado público

Secretário-geral socialista contra plafonamento da Segurança Social.

31 de agosto de 2015 às 08:25

O secretário-geral do PS encostou ontem à esquerda num discurso em que sublinha a necessidade de manter um Estado público e em que contesta o modelo de plafonamento da Segurança Social proposto pela coligação PSD/CDS.

"Não aceitamos esta ideia da direita de que aqueles que mais ganham podem entregar parte das contribuições para o setor privado, deixando de financiar a Segurança Social, que é para todos", frisou António Costa, após uma arruada em Santo Tirso. Para o líder socialista, trata-se de uma "aventura perigosíssima". Piscando o olho ao eleitorado mais próximo da esquerda, Costa replicou: "Quantos mais casos BES e quantas falências de Lehman Brothers são precisos para se perceber que é no setor público que estão garantidas as nossas poupanças?" O ex-autarca de Lisboa foi ainda mais longe em matéria de pensões e deixou a questão: "Não podemos aceitar a divisão horrível que a direita quer fazer na nossa sociedade. Eu adoro os meus filhos, nenhum de nós pode desejar menos do que o melhor possível para os filhos, mas qual de nós está disponível para aceitar escolher entre o futuro dos filhos e o presente das nossas mães?"

Antes, Costa tinha apelado à manutenção de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) público e de uma educação gratuita.

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