Líder do PS quer governar quatro anos mas avisa que programa será o do partido.
Costa sem maioria pisca olho ao PAN e Livre para nova geringonça
Os portugueses gostaram da geringonça e desejam a continuidade da atual solução política com um PS mais forte." O secretário-geral do PS vai voltar às negociações com BE e PCP para um acordo que lhe permita governar por quatro anos, alargando a plataforma ao PAN e ao recém-eleito Livre.
Para António Costa, os resultados expressam que "os portugueses desejam um novo Governo do PS reforçado para governar com estabilidade no horizonte da próxima legislatura".
António Costa: "Os portugueses gostaram da geringonça e desejam a atual solução política"
Estabilidade foi, aliás, a palavra mais repetida pelo socialista, assumindo que "o PS vai empenhar-se em garantir a construção das soluções no horizonte da legislatura", mesmo com caderno de encargos pesados já traçados por Jerónimo de Sousa – que assumiu que não repetirá a solução – e Catarina Martins, que mostrou abertura. "O PCP já disse que não está disponível para o que há quatro anos aceitou, veremos se a posição evolui", desejou Costa, frisando que tudo fará para encontrar uma saída.
"Havemos de encontrar caminho", atirou Costa, ‘picando’ os parceiros. "Quem fixou como objetivo não permitir uma maioria absoluta do PS tem de contribuir para a estabilidade de quatro anos", notando que "se os outros não acompanharem assumirão a sua responsabilidade."
Negociar à direita
António Costa insistiu que o PS saiu reforçado, que o caderno de encargos do PS terá de ser tido em conta, mas não fechou a porta a apoios pontuais à direita, caso tudo corra mal à esquerda. "Teremos de prosseguir com um Governo do PS que trabalhará dia a dia para garantir estabilidade."
Sobre Tancos, o líder do PS recusou dar respostas, mas deixou a crítica a PSD e CDS por terem usado o tema em campanha. E sobre a entrada do partido de André Ventura no Parlamento, Costa traçou a linha: "Nós não contamos com o Chega para nada."
Tarde de reunião
Costa esteve este domingo em São Bento durante a tarde porque tinha uma chamada telefónica agendada com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sobre o Brexit. "É preciso preparar o Conselho Europeu."
CRONOLOGIA DO DIA
10h05
António Costa foi dos primeiros líderes partidários a votar. Chegou à Escola Básica Jorge Barradas, em Benfica, Lisboa, acompanhado pela mulher. À tarde terá ido ver espaços de realização de eventos para o casamento da filha, segundo confidenciou aos jornalistas.
18h45
António Costa chega ao Hotel Altis, quartel-general do PS na noite eleitoral em Lisboa, acompanhado por Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência.
18h54
Líder do PS entra no hall do hotel e cumprimenta a mãe, Maria Antónia Palla. Sobe depois para uma suite no hotel onde acompanha a noite eleitoral. Começam também a chegar muitos militantes socialistas.
20h10
Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, reage às projeções que apontam a vitória do PS. Militantes socialistas aplaudem e gritam vitória.
00h07
António Costa saiu do elevador acompanhado pela mulher, Fernanda Tadeu, e pelos dois filhos Pedro e Catarina, para o discurso de vitória.
SAIBA MAIS
1973
A 19 de abril, na cidade alemã de Bad Münstereifel, aprovam a transformação da Ação Socialista Portuguesa em Partido Socialista. A lista dos membros fundadores do PS foi elaborada em 1977, por Tito de Morais e Joaquim Catanho de Menezes.
Resultados
Em 2005, o PS teve a maior votação em Legislativas, com José Sócrates como secretário-geral: 45% elegendo 121 deputados. Em 1985, o PS de Almeida Santos obtinha o pior resultado de sempre: 20,8% dos votos.
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