Secretária de Estado do Ensino Superior acredita que o ensino superior deve ser atrativo e acessível também aos adultos, garantindo a formação ao longo da vida.
A secretária de Estado do Ensino Superior desafiou esta terça-feira as instituições com menos candidatos a "reorientar a oferta formativa", com uma aposta na formação ao longo da vida que torne o ensino superior mais atrativo também aos adultos.
"O Governo desafiou as instituições de ensino superior que registam uma maior quebra de candidatos a apresentarem um plano estratégico, incentivando-as a reorientar a sua oferta formativa para responder a esta nova realidade, garantindo simultaneamente uma rede abrangente de instituições e a coesão territorial do sistema", afirmou Cláudia Sarrico.
A secretária de Estado falava no encerramento do evento "O Ensino Superior em Portugal: Políticas para o Acesso e o Sucesso", organizado pela Direção-Geral do Ensino Superior, onde foram apresentadas as conclusões do relatório do projeto "Tornar o Ensino Superior mais inclusivo em Portugal", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Sem adiantar detalhes sobre a medida, Cláudia Sarrico acrescentou apenas que os novos planos estratégicos "podem vir a ser a base para a assinatura de contratos-programa, que reforcem a importância dessas instituições no desenvolvimento das suas regiões e da coesão territorial, contribuindo também para um acesso ao ensino superior mais inclusivo".
No entender da governante, o ensino superior deve ser atrativo e acessível também aos adultos, garantindo a formação ao longo da vida, num contexto de envelhecimento populacional.
"Se nada fizermos, arriscamo-nos a uma dupla perda: menos jovens a ingressar no ensino superior e uma requalificação insuficiente dos adultos para responder às exigências de uma economia em mudança", alertou.
Para responder a esse desafio, a secretária de Estado sublinhou a necessidade de diversificar os programas e os modelos de ensino, com opções flexíveis que tornem o estudo compatível com o trabalho e a vida familiar.
A propósito do relatório da OCDE, que se centrou sobretudo nas condições de equidade na transição do ensino secundário para o superior, Cláudia Sarrico reconheceu que as desigualdades "ganham forma desde a primeira infância" e que os apoios aos estudantes no ensino superior "nem sempre cobrem o custo real de estudar e viver".
No documento, a OCDE começa por referir que o sistema de apoio financeiro "está bem integrado no sistema e fornece uma boa base para os estudantes", mas é insuficiente, sobretudo para os estudantes deslocados.
A partir do ano letivo 2026/2027, os estudantes deverão beneficiar de um novo modelo de ação social que, de acordo com a secretária de Estado, será "mais justo e previsível, reconhecendo que as barreiras financeiras ao acesso e ao sucesso no ensino superior estão sobretudo associadas aos custos de alojamento e de vida".
Nesse sentido, além das propinas, terá também em conta os custos reais de vida, em particular para os alunos deslocados, em linha com as recomendações da OCDE.
"Vamos continuar a reforçar o investimento em alojamento estudantil a preços acessíveis, em parceria com as instituições de ensino superior, os municípios e outras entidades", acrescentou.
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