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Líder da IL insiste que liberais não querem governar câmaras com o Chega

Mariana Leitão falou aos jornalistas à entrada para a tomada de posse dos eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa.

11 de novembro de 2025 às 19:39

A líder da IL, Mariana Leitão, insistiu esta terça-feira que os liberais não querem governar câmaras municipais com o Chega, salientando que esse é um compromisso do partido em respeito pelos seus princípios.

"Não queremos governar executivos camarários com o Chega, foi essa a decisão que foi tomada e é esse o compromisso que temos em respeito pelos nossos princípios", afirmou Mariana Leitão aos jornalistas à entrada para a tomada de posse dos eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas de 12 de outubro.

O novo executivo municipal contará com oito eleitos da coligação PSD/CDS-PP/IL, seis vereadores de PS/Livre/BE/PAN, dois do Chega e um da CDU (PCP/PEV).

Imediatamente após a instalação dos órgãos municipais para o mandato 2025-2029, decorrerá a 1.ª sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), para eleição da mesa.

Entre os 75 membros que compõe a AML, a coligação PSD/CDS-PP/IL elegeu 21 deputados, a que se juntam 11 presidentes de juntas de freguesia, a candidatura PS/Livre/BE/PAN obteve 18 deputados, somando 12 presidentes de juntas, a CDU conseguiu seis eleitos e um presidente de junta (Carnide) e o Chega elegeu seis deputados.

Confrontada com o facto de a presidência da AML poder vir a ser do PS, a líder da IL salientou que a decisão será dos deputados municipais.

Questionada se aceita que o PSD faça um acordo com o Chega na AML, Mariana Leitão insistiu que a mesa da assembleia é eleita pelos deputados municipais, "que votam individualmente perante a lista que lhes é proposta", reiterando que as indicações que deu "foram muito claras" no sentido em que o partido não quer "governar executivos camarários com o Chega".

Sobre a situação em Sintra, onde o presidente do município, Marco Almeida, eleito pela coligação PSD/IL/PAN fez um acordo com o Chega, o que levou a comissão executiva da IL a retirar a confiança política à vereadora Eunice Baeta, a líder dos liberais disse não ter mais comentários a fazer.

Interrogada sobre o facto de o companheiro da vereadora Eunice Baeta ter sido escolhido para a presidência dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, a líder dos liberais escusou-se a entrar em detalhes, alegando não conhecer "os contornos suficientes".

"Não conheço o detalhe dessa situação, o que sei é que a pessoa em causa aparentemente tem competências, já exerceu outras funções públicas nesse âmbito, mas eu não quero entrar mais em detalhe sobre essa questão, até porque não tenho os contornos suficientes, acredito que as pessoas devem ser nomeadas pela sua competência, pelo currículo que têm", disse.

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