Para vota este domingo precisa de se munir de caneta, gel desinfetante, máscara e cartão de cidadão e deslocar-se à mesa de voto que lhe é indicada. 

Para saber onde terá de se dirigir pode aceder ao site do Ministério da Administração Interna, na Consulta dos cadernos de recenseamento.

Por SMS (escreva RE (espaço) data de nascimento (AAAAMMDD) {exemplo: RE 14444800 19531007} e marque 3838)

Através da APP MAI Mobile ou Através da Linha de Apoio ao Eleitor: 808 206 206

Esclareça todas as suas dúvidas aqui.

O próximo Presidente da República, cuja eleição decorre este domingo, será o 20.º chefe de Estado de Portugal desde a implantação da República, em 5 de outubro de 1910, e o sexto eleito em democracia.

Veja aqui a lista dos Presidentes da República até hoje.

Já sabe tudo sobre os sete candidatos a Presidente da República? Marisa Matias, Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes, André Ventura, Tiago Mayan, João Ferreira e Vitorino Silva são as opções que terá no seu boletim de voto. 

Conheça aqui o perfil dos candidatos.

O histórico socialista Mário Soares foi o Presidente da República eleito com maior percentagem de votos, desde as primeiras eleições presidenciais portuguesas após o 25 de Abril de 1974, obtendo 70% dos votos, no sufrágio de 1996.

A seguir a Mário Soares, foi António Ramalho Eanes que conseguiu ser eleito com a mais alta percentagem de votos, conseguindo 61,5% na primeira eleição presidencial, em 1976.

De recordar que, para que a decisão seja tomada este domingo sem que seja necessária uma segunda volta, é necessário que um candidato reúna mais de 50% dos votos. Caso contrário, os portugueses voltam a ser chamados às urnas no dia 14 de fevereiro para uma segunda volta. 

O primeiro-ministro, António Costa, apelou este domingo ao voto nas presidenciais, alertando que não o fazer é deixar o futuro do país seja decidido por outros.

"Votar é um direito fundamental e um exercício de cidadania. Não o fazer é deixar que outros decidam o nosso futuro", advertiu o líder do executivo numa mensagem na sua conta oficial da rede Twitter.

Votar é um direito fundamental e um exercício de cidadania. Não o fazer é deixar que outros decidam o nosso futuro.

Para garantir as regras sanitárias estão abertas mais de 12 mil secções de voto e foram adquiridos milhares de equipamentos, num planeamento sem precedentes.

Votar é um direito fundamental e um exercício de cidadania. Não o fazer é deixar que outros decidam o nosso futuro.

Para garantir as regras sanitárias estão abertas mais de 12 mil secções de voto e foram adquiridos milhares de equipamentos, num planeamento sem precedentes.

— António Costa (@antoniocostapm) January 24, 2021

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS, e André Silva, líder do PAN, já exerceram o seu direito de voto. 

André Silva afirma que estão asseguradas todas as condições de segurança. O porta-voz do PAN defendeu que, apesar de não ter existido consenso quanto ao adiamento das Presidenciais, é importante que esse debate exista e, caso esse mecanismo estivesse previsto na Constituição, o partido apoiaria.

O deputado notou que, pelo menos, neste local de voto, as condições de segurança estão a ser cumpridas, com "filas significativas", mas com tempos de espera reduzidos.

O secretário-geral do Partido Comunista Português, Jerónimo de Sousa, já votou. O político exerceu o seu direito de voto numa mesa de voto em Santa Iria da Azóia, Loures, e sublinhou que "vale a pena votar" visto que, em tempos, recorda que votar não era um direito. 

Sobre os defensores do adiamento das eleições, Jerónimo de Sousa classifica-os como "inimigos da Constituição" e desafia-os a dizerem "ao que vêm".

"Não sejam hipócritas. Querem rasgar partes da Constituição da República, não têm é coragem de o dizer", atirou. "A melhor forma de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição é exercer o direito ao voto", concluiu.

O ex-presidente da República Ramalho Eantes já exerceu o seu direito de voto. 

Ramalho Eanes, que celebra esta segunda-feira o seu 86º aniversário, sublinhou que votar e levar os eleitores às urnas é prioridade.

Sobre os desafios que os próximo Presidente enfrenta, Eanes defendem que em primeiro lugar está "vencer esta pandemia" e em segundo recuperar a economia porque "não há democracia sem igualdade no essencial".

"Democracia exige dignidade essencial, que todos tenham o necessário para alimentar os filhos, ter uma casa, o necessário para pensar o futuro", sublinha

Ramalho Eanes atira ainda que a "democracia só pode melhorar se os desiludidos se empenharem" em votar.

As mesas de voto para as eleições presidenciais abriram hoje às 08h00, mas em algumas zonas do país a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, disse fonte da CNE.

De acordo com o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Tiago Machado, as mesas de voto abriram em todo o país sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.

Marisa Matias já votou nas eleições presidenciais.

Relativamente às filas de espera, a candidata disse que não viu ninguém incomodado: "Vi gente mobilizada".

A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda acrescentou ainda que "votar é seguro e é ao votar que mostramos o nosso orgulho na democracia e na liberdade."

A mesa de voto da Junta de Freguesia de Morgade, em Montalegre, estava este domingo de manhã com portas encerradas a cadeado e bloqueadas por contentores de ecoponto.

Segundo o presidente da Junta, José Nogueira, a população estará novamente a protestar contra exploração de uma mina de lítio a céu aberto nesta freguesia de Montalegre, no distrito de Vila Real, à semelhança do sucedido nas eleições legislativas e europeias de 2019.

"Houve efetivamente bloqueio, com contentores de ecoponto na entrada e pedras que tiveram de ser removidos, e agora mantém-se o bloqueio no sentido de não haver ninguém a votar", sublinhou.

Saiba mais aqui

Tiago Mayan já votou e mostra-se satisfeito com adesão dos eleitores. "Apesar da pandemia, os portugueses estão a aderir à eleição.

O candidato da Iniciativa Liberal apela ao voto: "Não tenham medo, votar é seguro, tem sido seguro. Apesar das filas, tudo é fluído", garante dizendo que não demorou mais de 30 minutos para exercer o direito.

João Ferreira, candidato do PCP, já votou. O candidato presidencial afirma que não sabe se será necessária uma segunda volta, pois isso dependerá dos eleitores, mas sublinha a importância destas eleições. 

"Estas eleições vão pesar no curso das nossas vidas, nos próximos cinco anos", acrescenta.

Vitorino Silva já votou e diz ter a certeza que "o povo vai sair à rua" para eleger o próximo Presidente.

O candidato presidencial sublinha que o povo "quer desabafar e vai falar bem alto" no momento do voto.

Sem médico de família há praticamente um ano, a população da União de Freguesias de Belaizama do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão, Águeda, decidiu esta manhã boicotar as eleições presidenciais e fechar as assembleias de voto das três freguesias.

Apenas em Agadão, as eleições já estão a decorrer. As portas foram lacradas com ferros e bancos de cimento impediam a entrada dos eleitores na junta de freguesia em Belaizama do Chão.

A GNR foi chamada e mantém-se nas três assembleias de voto, onde duas permanecem fechadas, com manifestações populares à porta.

Mais de uma centena de pessoas concentram-se este domingo junto à sede da Junta de Cambeses, em Barcelos, para apelar à abstenção nas eleições presidenciais, num protesto pacífico contra a falta de saneamento na freguesia.

Rui Rio, líder do PSD, já  votou na freguesia de Massarelos, na Escola do Bom Sucesso, no Porto.

O social-democrata afirma que no Porto, no local onde votou, está "tudo excecionalmente bem organizado" e apela à mobilização das pessoas às mesas de voto.

"Não é por haver eleições que se vai multiplicar o vírus", atira Rio.

André Ventura já votou, acompanhado da mulher, e afirma que "a melhor forma de responder a uma pandemia é participar" nas presidenciais.

O candidato apoiado pelo Chega garante que "votar é seguro" e apela a que a população se desloque para exercer o direito.

"Aqui correu bem e foi rápido", conclui acrescentando que não se vai pronunciar sobre os restantes locais.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio votou na freguesia das Avenidas Novas, em Lisboa, nas eleições presidenciais que vão decidir o 20.º chefe de Estado.

Jorge Sampaio chegou à Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa, acompanhado pela mulher, Maria José Ritta, pouco antes das 11h00 e seguiu diretamente para a sua secção de voto.

O antigo chefe de Estado saiu cerca das 11h15, depois de já ter exercido o direito ao voto, sem prestar declarações aos jornalistas.

Jorge Sampaio foi o 18.º Presidente da República, cargo que exerceu durante dois mandatos, entre 1996 e 2006. Em 1996 foi a escolha de três milhões de eleitores e em 2001 foi reeleito com 2,4 milhões de votos.

António Costa já votou na Escola Básica Jorge Barradas, em Lisboa. O primeiro-ministro sublinha que este é um direito e acima de tudo um dever.

Homenageamos os que lutaram para instalar a República e para que o voto para a escolha do Presidente da República fosse livre, democrático e diretamente exercido pelos cidadãos. É uma honra poder votar para escolher quem será a Presidente ou o Presidente dos portugueses. pic.twitter.com/OCug4s5a1c

— António Costa (@antoniocostapm) January 24, 2021

Até às 12h00 já tinham votado em Portugal 17,07% eleitores nas eleições presidenciais, avança o site das presidenciais.

Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.

Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.

Haverão novos dados às 17h00 que indicarão a afluência às mesas de voto até às 16h00.

Marcelo Rebelo de Sousa já votou em Celorico de Basto. O atual Presidente da República assume ter três três discursos preparados: um para a derrota, outro para a vitória e um terceiro para a segunda volta.

O primeiro-ministro, António Costa, apelou este domingo ao voto, apesar de "demorar um bocadinho mais" por causa da pandemia, e agradeceu às pessoas que "estão a sacrificar o seu domingo" para assegurar o funcionamento do ato eleitoral.

Porém, nao passou despercebida a gafe que, à semelhança de Miguel Sousa Tavares durante uma entrevista com Vitorino Silva, proferiu em declarações aos jornalistas.

"Não é todos os dias que temos o privilégio de escolher o Presidente da República", começa por dizer o primeiro-ministro afirmando, de seguida, que só "de quatro em quatro anos" os portugueses podem votar para escolher o Presidente da República. No entanto, as eleições presidenciais só ocorrem a cada cinco anos e não quatro.

A eleição para Presidente da República, que decorre este domingo em Portugal, está a ser marcada por filas em algumas secções de voto, inclusive para cumprir distância de segurança devido à covid-19, e por repetidos apelos à participação dos cidadãos.

A candidata Ana Gomes já votou nas eleições presidenciais e começou por saudar "todos os que estão a trabalhar nas mesas de voto".

"É muito positivo que os cidadãos estejam a votar. Há uma grande afluência e a participação de todas e todos é muito importante. É um direito mas também um dever cívio", sublinha.

"O exercício de voto está a ser seguro, as pessoas estão a respeitar as medidas", garante Ana Gomes.

A candidata refere ainda que gostou muito de fazer esta campanha "apesar das restrições impostas pela pandemia".

O ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, já votou nas eleições presidenciais de 2021 que vão decidir o 20.º chefe de Estado.

Cavaco Silva votou em Lisboa e apelou ao voto dos portugueses: "É preciso votar, não podemos baixar os braços neste tempo tão difíci", disse. 

"As eleições ocorrem numa época e dor e sofrimento, dor que atinge milhares de portugueses", referiu Cavaco Silva sobre a pandemia da Covid-19. 

Cerca de 200 pessoas concentraram-se este domingo junto à assembleia de voto para as eleições presidenciais da freguesia de Bencatel, no concelho de Vila Viçosa (Évora), em protesto contra o corte definitivo de uma estrada nacional.

O protestou arrancou antes das 14h00, junto do pavilhão da Junta de Freguesia de Bencatel, onde se encontravam as duas secções de voto, com a concentração das pessoas ao longo da rua e sob o olhar atento da GNR, constatou a agência Lusa, no local.

A afluência às urnas para a eleição do novo Presidente da República era, até às 16h00 deste domingo, de 35,44%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, à mesma hora, a afluência foi de 37,69%.

O voto nas eleições presidenciais resolvia-se em poucos minutos ao início da tarde nas assembleias de voto instaladas na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, com filas constantes mas em ritmo rápido.

"Correu bem e foi rápido, demorei oito minutos para votar. Mas sei que de manhã, as filas davam a volta ao quarteirão", referiu Mário Garcia, eleitor da freguesia de Arroios, onde estão inscritos 27.860 votantes.

Com as secções divididas por ordem alfabética, foram instaladas 15 mesas de voto no antigo Liceu Camões, que está em obras de requalificação desde o verão de 2019

Pouco tempo de espera e fluidez da entrada até às urnas é o ambiente que se encontra em Algueirão-Mem Martins (Sintra), a freguesia com mais eleitores inscritos para votar nas eleições presidenciais do distrito de Lisboa. 

Contrariamente ao tempo de espera verificado em algumas secções de voto pelo país este domingo, dia de eleição do próximo Presidente da República, esta tarde na Escola EB23 Visconde de Juromenha, freguesia de Algueirão-Mem Martins, as filas que se iam formando rapidamente se dissipavam.

A freguesia do concelho de Sintra é a que regista mais eleitores inscritos, com um total de 56.272 nomes nos cadernos eleitorais, segundo dados do Ministério da Administração Interna (MAI), sendo que só na escola Visconde Juromenha estão inscritos para estas eleições mais de 12.000 votantes.

Ao final da tarde, e mesmo só se esperando declaração de Marcelo Rebelo de Sousa depois das 21h45, estão já todos os meios a postos para o discurso após se conhecerem os resultados destas eleições presidenciais. Ao contrário de outros anos, e devido à pandemia de Covid-19, fonte da campanha de Marcelo explicou ao CM que não haverão apoiantes nem no interior nem no exterior da Faculdade de Direito da Unievrsidade de Lisboa, sede da campanha de Marcelo.

Na sede de companha de Marcelo Rebelo de Sousa só é permitida a entrada a jornalistas. Após desinfeção das mãos, quem entra é sujeito a controle de temperatura, cumprindo com as medidas e recomendações da DGS.

A junta de freguesia de Santo António, em Lisboa, disponibilizou máscaras de proteção e canetas a todos eleitores. Quem se deslocou às mesas de voto localizadas nas instalações da Universidade Nova de Lisboa foi surpreendido com aquele material e uma organização irrepreensível do ato eleitoral.

Ana Gomes já se encontra no Hotel Myriad no Parque das Nações onde irá discursar logo à noite. Entrou pela garagem.

Segundo a CMTV, a taxa de abstenção nestas eleições presidenciais estará entre os 54% e os 58%.

André Ventura ainda não chegou ao Hotel Marriott, em Lisboa, mas no local já se encontra uma carrinha do corpo de intervenção da PSP.

André Ventura acabou de chegar ao Hotel Marriott, em Lisboa, onde acompanhará a noite eleitoral. O candidato acredita que "teremos uma noite longa pela frente" e confessa estar ansioso.

Vão chegando muitos jornalistas, que vão ‘compondo’ o átrio vazio da Faculdade de Direito da Univeraidade de Lisboa, que há 5 anos estava cheio, com uma multidão à porta pronta a celebrar a eventual vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais de 2016.

O ‘professor’ Marcelo escolheu simbolicamente o local como sede de campanha por ter leccionado aqui durante 46 anos (última aula foi dada já enquanto Presidente).

Excesso de jornalistas na sala escolhida por Ana Gomes está a obrigar a uma reorganização da disposição. Os lugares de convidados estão a ser convertidos em mesas de trabalho para os órgãos de comunicação social.

O candidato presidencial Vitorino Silva disse, ao final da tarde deste domingo, que está "muito orgulhoso dos portugueses" pela adesão às urnas para as eleições presidenciais. 

"Pedi ao povo para ir votar e os portugueses não ficaram em casa", disse o candidato. 

Rui Paulo Sousa, diretor de campanha e mandatário da candidatura de André Ventura, subiu ao palco montado na sala do Hotel Marriott, em Lisboa, para lamentar os números da abstenção que, segundo a sondagem da CMTV, se situam entre os 54 e 58%.

Se há 5 anos Marcelo Rebelo de Sousa teve dificuldade em atravessar a entrada da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tal não era o mar de apoiantes e antigos alunos do professor feito Presidente, esta noite não terá ninguém a apoiá-lo no local, seja qual foi o resultado. É por estas fitas vermelhas que Marcelo vai entrar para reagir aos resultados eleitorais depois das 21h45.

A equipa da candidata Ana Gomes anunciou que não vai reagir à abstenção nas eleições deste domingo.

O pouco movimento que se vai vendo é um ou outro estafeta de plataformas de entrega de refeições, que vão trazendo o jantar a alguns jornalistas.

O mandatário nacional da candidatura de Marisa Matias, Tiago Rodrigues, registou que as piores previsões de abstenção não se confirmaram, mas afirmou que qualquer número elevado de pessoas que não votam "é preocupante para a saúde da democracia".

Tiago Rodrigues falou do púlpito do Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, para uma "primeira reação" às projeções das televisões sobre "a adesão e abstenção a estas eleições" presidenciais.

A candidatura de João Ferreira considerou que as projeções sobre a abstenção nas presidenciais desmentem "cenários catastrofistas", que procuravam aproveitar o contexto de pandemia para "defender uma espécie de estado de exceção e a revisão" da Constituição.

"O nível de participação verificado neste ato eleitoral desmente cenários catastrofistas (...), que foram, enfim, adiantados ao longo do tempo e que procuravam aproveitar o contexto existente para defender una espécie de estado de exceção e a revisão da Constituição", disse o membro da Comissão Política do PCP Rui Fernandes.

Interior da sala onde estão vários convidados da candidata Ana Gomes. Estes acompanham em todos os canais, inclusive a CMTV, a noite eleitoral.

Rui Tavares junta-se aos restantes convidados.

Silêncio total após as primeiras projeções que dão o segundo lugar a Ana Gomes nas presidenciais.

O atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recolhe entre 58,8 e 60,6% segundo os resultados da projeção à boca das urnas realizada pela Intercampus para a

O atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recolhe entre 58,8 e 60,6% segundo os resultados da projeção à boca das urnas realizada pela Intercampus para a CMTV e vence eleições presidenciais.

Rui Paulo Sousa, diretor de campanha e mandatário da candidatura de André Ventura, reagiu às primeiras projeções, que dão ao candidato do Chega entre 10,1 e 13,7%, que segundo a projeção da Intercampus para a CMTV, corresponde ao terceiro lugar. 

"Estamos satisfeitos com o resultado até agora apurado", disse Rui Paulo Sousa, sublinhado os "cerca de milhão de votos" que configuram um "resultado histórico" e que mostram que os portugueses "querem mudar o rumo deste país".

"Continuamos a pensar atingir o segundo lugar", garantiu o mandatário da candidatura.

André Ventura, que está a acompanhar a noite eleitoral com a sua comitiva numa sala distinta da dos jornalistas, falará depois das 22h.

O candidato presidencial Vitorino Silva reagiu às projeções que dão a vitória das eleições presidenciais a Marcelo Rebelo de Sousa e disse que estas eleições são "a prova de que um homem do povo, vindo de uma terrinha, pode vingar". 

O mandatário da campanha de Ana Gomes, Paulo Pedroso, começou por saudar os eleitores que se deslocaram às urnas para exercer o direito de voto.

Paulo Pedroso sublinhou a importância da candidatura de Ana Gomes, que congregou a esquerda democrática, forças progressistas democráticas, europeístas e ecologistas.

Sobre o facto das sondagens apontarem para vitória à primeira volta de Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Pedroso não assumiu ainda que esta seja uma derrota para a Esquerda e diz que aguarda pelos resultados finais. O mandatário de Ana Gomes afirmou ainda que estas eleições revelam que há ameaças sérias à constituição, nunca apontando diretamente o dedo à candidatura de "ultradireita" de André Ventura.

Na sede de campanha de Marcelo Rebelo de Sousa, vencedor à primeira volta das eleições presidenciais apontado pela sondagens (com entre 58,8% e 60,6%, de acordo com a sondagem da Intercampus para o CM/CMTV), há grande agitação entre os jornalistas ao serem conhecidos os resultados. Fazem-se diretos expectantes ao lado da fita vermelha como se de carpete se tratasse. Mas o vencedor só chegará mais tarde, para fazer o discurso da vitória. Da última vez, terminou-o pelas 23h45; já hoje, tudo aponta para que a festa seja mais contida.

"Já passámos para segundo", congratula-se um dos poucos apoiantes de André Ventura que se encontram na sala de imprensa.

Nos corredores do hotel, alguns apoiantes de Ventura acompanham atentamente os resultados e as diferentes projeções no telemóvel.

"Está a correr bem", ouve-se.

A poucos minutos da intervenção de Rui Paulo Sousa, um dos seguranças do candidato André Ventura pediu aos jornalistas para abandonarem a sala. O objetivo era perceber se havia algum intruso.

Marcelo Rebelo de Sousa vence em Rans, Penafiel.... a terra do candidato Vitorino Silva. Vitorino conseguiu menos 20 votos do que Marcelo.

Há cinco anos Vitorino ganhou na freguesia que deu o nome à sua alcunha política, Tino de Rans.

A candidata presidencial Ana Gomes foi a mais votada pelos eleitores portugueses em Timor-Leste, conseguindo 35 dos 80 votos recolhidos nas urnas na Embaixada de Portugal em Díli, segundo fonte da missão diplomática.

A ex-embaixadora de Portugal em Jacarta, na altura do referendo de independência de Timor-Leste, em 1999, Ana Gomes ficou à frente de Marcelo Rebelo de Sousa, que obteve 20 votos, segundo a mesma fonte.

O porta voz da candidatura de Tiago Mayan Gonçalves, Rodrigo Saraiva, afirmou que as projeções confirmam a "onda liberal" nas eleições presidenciais que se realizaram este domingo.

"É certo que não haverá uma segunda volta e, portanto, as eleições presidenciais terminam hoje, e a segunda coisa que podemos já concluir é que a onda liberal que o Tiago Mayan falou confirma-se", salientou Rodrigo Saraiva, na sede de campanha improvisada, num restaurante do Porto.

Salvador Malheiro, vice-presidente do PSD, reagiu às projeções iniciais sobre o resultado das eleições presidenciais e afirmou que "ainda são prematuras quaisquer elações". 

"O povo portugues demonstrou maturidade política e foram votar", acrescentou o vice-presidente do PSD salientado a crise pandémica que o país atravessa.

Rui Paulo Sousa, diretor de campanha de André Ventura, veio desculpar-se aos jornalistas e garantir que "respeitam a liberdade de imprensa", depois de terem mandado os repórteres sair da sala em que se encontravam a trabalhar para uma verificação das credenciais.

Perante a recusa dos jornalistas, que se encontravam a trabalhar, a verificação foi feita um a um. Rui Paulo Sousa justificou o pedido com o excesso de repórteres que pediram para estar presentes.

André Ventura já tem lugar marcado na primeira fila, em frente ao púlpito onde discursará mais tarde.

Ricardo Batista Leite falou com o CM sobre a vitória de Marcelo Rebelo de Rousa e diz que a reeleição é "vacina" para os candidatos "anti-sistema Ana Gomes e André Ventura".

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu às primeiras projeções que dão a vitória ao atual Presidente da República e afirmou que ainda são resultados "muito provisórios" e acrescentou que "a abstenção pode ser mais elevada do que a que se pensava inicialmente". 

"Do que se viu até agora é tudo muito provisório mas apesar de tudo noto que houve um esforço", disse Marcelo Rebelo de Sousa. 

O Presidente da República e candidato ao cargo congratulou os portugueses: "Uma coisa é certa que em tempos de pandemia temos que agradecer aos portugueses porque votaram", disse.

O Partido Socialista reagiu aos resultados obtidos até ao momento, que dão vitória a Marcelo Rebelo de Sousa.

"Não podemos deixar de nos congratular pela participação dos eleitores portugueses", avançaram os socialistas, deixando a promessa de "procurar retificar e melhorar métodos de voto" no futuro.

"Graças aos eleitores socialistas, a democracia venceu à primeira volta e o extremo foi derrotado", rematou.

A candidata presidencial Marisa Matias reage às projeções que dão a vitória a Marcelo Rebelo de Sousa, aproveitando para enviar felicitações ao Presidente da República e para atacar o André Ventura. 

Maria Vieira, mandatária presidencial de André Ventura juntos das comunidades portuguesas, reagiu às primeiras projeções das eleições presidenciais e afirmou que são "uma grande vitória para o André, é uma grande vitória para o Chega".

"É um grande passo para derrotarmos definitivamente o socialismo deste país, porque, de facto, a direita ganhou", sublinha Maria Vieira.

O candidato presidencial, Vitorino Silva, reagiu às projeções que dão a vitória a Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente da República e afirmou que "mesmo fazendo uma campanha em casa consegui ter votos em todo o mundo". 

Marcelo Rebelo de Sousa só deverá sair da casa daqui a cerca de meia hora, estando previsto que discursa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa já perto das 23h30.

Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS-PP, disse que a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, como apontam as pojeções é um bom sinal para a direita e que "todos os objetivos do CDS foram cumpridos nestas presidenciais". 

O candidato presidencial do PCP, João Ferreira reagiu às projeções que são a vitória da presidência à República a Marcelo Rebelo de Sousa. 

candidato agradeceu a todos os cidadãos e acrescentou que a candidatura "trouxe uma visão particular que vai perdurar". 

O líder do PSD, Rui Rio, reagiu às projeções que dão a vitória das eleições presidenciais a Marcelo Rebelo de Sousa e afirmou que o "PS é o grande derrotado nesta eleição por falta de comparência". 

"A vitória é do candidato do centro. Não apoiamos um candidato de direita, nem de esquerda", acrescentou Rui Rio. 

"Chamo a atenção que o Ventura é segundo classificado no Alentejo. Nos Açores, apesar das críticas ao PSD, Ventura ficou em terceiro", disse o líder do PSD. 

Marcelo Rebelo de Sousa já está a caminho da sede de Campanha e o jornalistas colocam-se a postos para captarem a chegada do Presidente da República reeleito.

O candidato Tiago Mayan GOnçalves, apoiado pela Iniciativa Liberal, reagiu às projeções que dão a vitória a Marcelo Rebelo de Sousa. 

"Eu não tinha nada para oferecer a não ser a força das minhas ideias

. Obrigada por fazerem do meu sonho , o vosso sonho", disse o candidato presidencial. 

Continua a incerteza na sede escolhida por Ana Gomes para reagir ao resultado das eleições presidenciais.

Há pouco movimento na sala onde se realizará o discurso da candidata. De Ana Gomes ainda pouco se sabe, apenas que está num dos quartos do Hotel Myriad no Parque das Nações.

Não há ainda uma hora prevista para a reação da ex-eurodeputada.

Ana Gomes é a mulher mais votada de sempre nas eleições presidenciais.

Ainda com votos por contar, a ex-eurodeputada já ultrapassou os 10,12% de Marisa Matias e os 4,24% de Maria de Belém nas presidenciais de 2016.

O Presidente da República e candidato ao cargo já tem mais votos do que os conquistados em 2016. 

Em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa obteve 2.262.046 votos e nestas eleições já tem 2.372.049, até às 23h. 

A candidata presidencial Ana Gomes, felicitou Marcelo Rebelo de Sousa pela vitória nas eleições presidenciais de 2021. 

Ana Gomes disse: "Lamento profundamente a não comparência do meu partido às eleições", referindo-se ao Partido Socialista.

"Votos de maiores felicidades na continuidado do mandato presidencial", lê-se na nota publicada no Twitter de António Costa.

Felicito calorosamente Marcelo Rebelo de Sousa pela reeleição, com votos das maiores felicidades na continuidade do mandato presidencial, em proximidade com os portugueses, em defesa da Constituição e do prestígio internacional de Portugal, em profícua cooperação institucional.

— António Costa (@antoniocostapm) January 24, 2021

"Isto foi um terramoto que aconteceu em Portugal", diz Luís Paulo Fernandes, presidente da distrital de Leiria do Chega e mandatário de André Ventura por Leiria, durante um live para o Facebook, enquanto na sala de imprensa se aguarda que Ventura reaja aos resultados das eleições presidenciais.

"O homem já ganhou", diz o presidente da distrital de Leiria, sublinhando que, independentemente de André Ventura ficar em segundo ou terceiro lugar, o líder do Chega já venceu. "Conseguiu mostrar a sua coragem e determinação", realça.

Em entrevista ao CM, Luís Paulo Fernandes afirma que André Ventura, "um homem de 38 anos e com um partido com um ano e meio" conseguiu uma votação que o coloca entre o segundo e terceiro lugar porque falou sobre temas que "nenhum político tem coragem de falar". "Ele mete o dedo na ferida", diz o mandatário por Leiria, garantindo que o resultado mostra "que os portugueses se revêem" no discurso de Ventura e que "é muito óbvio" que após este ato eleitoral "a direita tem de olhar para o Chega".

Na sala, onde já estão vários membros do partido, todos aguardam a chegada do "chefe", conforme atirou uma apoiante de Ventura.

Um manifestante que diz ser de comunidade cigana causou alguma comoção na chegada de Marcelo Rebelo de Sousa, interpelando-o à sua chegada sobre os números conseguidos por André Ventura. O manifestante explicou depois que escolheu vir aqui por Marcelo ser "a escolha que já se sabia que ganhava", mas sublinhou que "o segundo lugar de Ana Gomes é graças à comunidade cigana".

André Ventura felicita Marcelo Rebelo de Sousa e pede dignidade ao Presidente da República

O candidato presidencial entrou ao som de uma música épica e foi recebido com uma ovação pelos cerca de 40 apoiantes que se encontravam na sala. Num discurso curto, afirmou que esta "é uma noite histórica", mas, conforme tinha prometido, disse que "vai devolver a palavra aos militantes" do Chega. Esta é uma "noite histórica em que a direta por fim se reconfigurou completamente", disse. 

"Esmagamos a extrema-esquerda em Portugal", acrescentou André Ventura. "Tivemos mais votos do que a Marisa Matias, Tiago Mayan e João Ferreira", sublinhou. 

Marcelo Rebelo de Sousa, vencedor das eleições presidenciais de 2021

O Presidente da República começa por agradecer à comunicação social, aos que votaram, aos que tiveram nas mesas de voto e aos que não conseguiram votar. 

"Esta reeleição marca a confiança dos portugueses no chefe de Estado e deixa-me honrado", disse Marcelo. "Tenho a consciência qu a confiança renovado é tudo menos um cheque em branco, tenho que continuar a ser o presidente de todos os portugueses, o presidente que una, que não seja um presidente de fração, que respeite o pluralismo e que nunca desiste da diferença social. 

Marcelo à saída, de volta a casa. Sem prestar declarações após um discurso de compromisso, de responsabilidade e de união no combate à Covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República, Ana Gomes ficou em segundo lugar e André Ventura em terceiro.