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Marcelo e a religião: o Grupo da Luz

Marcelo fundou um núcleo de reflexão católica – Grupo da Luz.

09 de março de 2016 às 12:18

As coitadas das campainhas das portas da vizinhança de António Guterres foram, em tempos idos, massacradas às altas horas da madrugada. A ideia de acordar pessoas que iam no quinto sono concedia gozo a Marcelo. O recém-eleito Presidente da República e o candidato a secretário-geral da ONU conheceram-se por intermédio de António Barahona, um colega do liceu Pedro Nunes. Estudantes radiosos e católicos veementes, fundam em 1970, com o Vítor Melícias, um núcleo de reflexão católica – Grupo da Luz. Helena Roseta também se juntara. Falar de Marcelo, obrigado, mas mantém-se de fora: "Não gosto de participar em biografias de figuras com as quais não tenho solidariedade política".

José António Saraiva, esse, sim, participa. Classifica "entertainer" quem subiu ao cargo mais alto da hierarquia. Vamos por partes: "Como presidente do PSD, nunca foi um bom comunicador, mas como entertainer político conseguiu o milagre de colar milhões de pessoas à televisão para ouvir comentários políticos". Questionado sobre qual o defeito que lhe aponta, o cronista do semanário ‘Sol’, e que substituiu Marcelo no jornal ‘Expresso’, não é lírico: "Défice de confiabilidade".

O substantivo transporta-nos à vichyssoise que Marcelo imaginou e contou a Paulo Portas, então diretor de ‘O Independente’.

Em relação à qualidade mais saliente, Saraiva resume: "Visitar doentes em estado terminal". E prossegue: "Duvido que [Marcelo] consiga refrear os seus impulsos naturais para ser um bom Presidente da República. Vai tentar, mas é impossível esconder a sua natureza durante os possíveis 10 anos que estará em Belém".

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