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PAN aproveita fôlego das Europeias e sobe

Partido de André Silva é o único a crescer nas intenções de voto: passa de 1,5% para 4,2% e apanha o CDS.

21 de junho de 2019 às 08:00

Éum retrato transversal a quase todos os partidos com assento parlamentar: depois das Europeias, quase todos caem nas intenções de voto e só o PAN cresce, disparando de 1,5% no mês passado para 4,2% em junho. O barómetro CM/Aximage mostra que se as Legislativas fossem esta sexta-feira o PS não ia além dos 35,6%. Já o PSD de Rui Rio afundar-se-ia nos 23,1%.

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Depois de ter sido a surpresa nas eleições para o Parlamento Europeu, em junho, o PAN de André Silva volta a surpreender, aumentando os votos em quase três pontos. Aliás, está cada vez mais próximo do CDS, que em junho desce de 6,9% para 6,6% dos votos.

Já o PS de António Costa não sai reforçado das Europeias, já que vê as intenções de voto caírem de 36,5% em maio para apenas 35,6%. Aliás, somados os votos dos socialistas com os do PAN, a percentagem não vai além dos 39,8%, pelo que o cenário de uma maioria parlamentar formada por estes dois partidos está, aritmeticamente, ainda longe da realidade.

Quanto aos sociais-democratas - e depois dos 21,9% alcançados nas Europeias, com o Presidente da República a alertar para uma eventual crise da direita -, as expectativas continuam baixas: o barómetro aponta para uma votação na ordem dos 23,1%. Em maio, as intenções de voto estavam nos 25,7%. E quando são confrontados com os nomes dos líderes dos dois maiores partidos no que toca à confiança para primeiro-ministro, António Costa é apontado por 54% dos inquiridos (acima dos 52,8% de maio) e Rio é escolhido por 25,7% (abaixo dos 29,5% do mês anterior).

Na avaliação individual aos líderes, António Costa, Catarina Martins (BE) e Jerónimo de Sousa (PCP) melhoram a nota. O líder do PSD e a centrista Assunção Cristas caem. André Silva, avaliado pela primeira vez, tem nota de 9,3 (numa escala de zero a vinte valores).

Marcelo volta a cair na avaliação: tem 15,1 valores

A popularidade do Presidente da República ainda não recuperou para valores próximos do 'Excelente' e, em junho, a nota dada pelos inquiridos na sondagem da Aximage para o CM e o 'Negócios' a Marcelo Rebelo de Sousa voltou a cair. Os portugueses atribuem ao Chefe de Estado 15,1 valores - um 'Bom' -, ligeiramente abaixo dos 15,3 registados em maio. Longe vão os tempos das notas acima de 18 valores.

FICHA TÉCNICA 

Universo

FICHA TÉCNICA 

Universo indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel. Amostra aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 605 entrevistas efetivas: 298 a homens e 307 a mulheres; 59 no Interior Norte Centro, 81 no Litoral Norte, 105 na Área Metropolitana do Porto, 109 no Litoral Centro, 173 na Área Metropolitana de Lisboa e 78 no Sul e ilhas; 100 em aldeias, 159 em vilas e 346 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 13 e 19 de junho de 2019, com uma taxa de resposta de 71,3%. Erro probabilístico Para o total de uma amostra aleatória simples com 605 entrevistas, o desvio-padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%). Responsabilidade do estudo Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de João Queiroz

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