Secretário-geral do PCP frisou que Portugal é um "país soberano, uma nação soberana", com "instrumentos políticos e uma Constituição".
O secretário-geral do PCP defendeu esta quinta-feira que Portugal não é "um apêndice dos Estados Unidos" e não pode permitir que os seus aviões aterrem em solo nacional sem autorização, considerando particularmente grave que fossem destinados a Israel.
Num jantar comício em Sintra, distrito de Lisboa, Paulo Raimundo abordou a notícia de que três aeronaves norte-americanas fizeram escala, em abril, na base açoriana das Lajes com destino a Israel, sem comunicação prévia ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O secretário-geral do PCP frisou que Portugal é um "país soberano, uma nação soberana", com "instrumentos políticos e uma Constituição".
"Portugal não é uma província da União Europeia, não é um apêndice dos Estados Unidos e Portugal não pode permitir que aviões dos Estados Unidos aterrem no nosso território sem autorização, sem informar, sem dar uma justificação que seja", defendeu.
Paulo Raimundo considerou que, "fosse qual fosse o avião, viesse de que viesse dos Estados Unidos", já seria "grave por si só" que aterrasse na base das Lajes ou em Lisboa sem "informação ou sem autorização para tal".
"Mas ainda é mais grave porque os aviões que aterraram nas Lajes sem autorização e sem conhecimento do Estado português dirigem-se para as mãos daquele Governo genocida de Israel que está a levar por diante o genocídio do povo da Palestina", criticou, com as centenas de militantes que encheram o Salão de Bombeiros Voluntários de Queluz, em Sintra, a entoarem o cântico "Palestina vencerá".
De acordo com um comunicado divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), tutelado por Paulo Rangel, três aeronaves norte-americanas fizeram uma escala na base açoriana das Lajes com destino a Israel, sem comunicação prévia ao Governo português, uma "falha de procedimento" sobre a qual o chefe da diplomacia portuguesa quer apurar responsabilidades.
A nota refere que esta operação teve "comunicação e autorização tácita (isto é, por decurso do prazo respetivo)" e a comunicação tinha já parecer favorável da AAN (Autoridade Aeronáutica Nacional), que depende do Ministério da Defesa Nacional, tutelado por Nuno Melo.
O MNE realça que "a escala e sobrevoo de três aeronaves americanas para entrega a Israel", ocorrida em 22 de abril, não significa que "tenha sido estritamente violado o compromisso assumido pelo Ministério ou pelo Governo nesta matéria", referindo-se ao embargo à venda de armas e passagem pelo território nacional de material militar para Israel, determinado pelo executivo de Luís Montenegro.
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