Conheça as medidas que entram em vigor a partir de dia 18 e o que se segue no plano do Governo.
Praias e reabertura do comércio: Tudo o que precisa de saber sobre a 2.ª fase do desconfinamento
O primeiro-ministro, António Costa, está esta sexta-feira a anunciar as medidas da 2.ª fase de desconfinamento em Portugal após o país ter mantido um aumento do número de casos estável.
18 de maio - Dos restaurantes às escolas, comércio e lares
Os restaurantes cafés e pastelarias vão ter lotação máxima de 50% e também as esplanadas vão poder reabrir desde que com as normas acordadas entre a DGS e a restauração.
Os 11º/12º anos ou 2º e 3º anos de outras ofertas formativas (nos horários entre as 10h - 17h) vão regressar ao espaço escolar. O primeiro-ministro sublinhou que é importante aprender a viver com o vírus na sociedade e isso acontecerá também no meio escolar.
As creches vão reabrir com opção de manter o apoio à família caso os pais decidam continuar em casa. Já foram realizados 23.085 testes, que se traduz em 80% dos funcionários já testados, de modo a assegurar a maior segurança possível.
Vão também ser distribuídos nas escolas 4,2 milhões de máscaras, 17.000 litros de desinfetante, 620 mil luvas, 966 mil aventais e 22.500 viseiras.
Os lares terão apenas uma visita por utente, uma vez por semana, com duração de 90 minutos e marcação prévia. Será ainda exigido o distanciamento físico, máscara e regras de higienização. O primeiro-ministro destacou que é importante continuar a proteger os idosos por serem o grupo mais vulnerável.
As lojas com porta aberta para a rua até 400 metros quadrados ou partes de lojas até 400 metros quadrados (ou maiores por decisão da autarquia) vão também poder reabrir.
Também ainda a partir de dia 18 de maio, serão reabertos os museus, monumentos e palácios sempre com a regra do cumprimentos das normas e instruções definidas pela DGS.
30 de maio - Celebrações religiosas autorizadas
Numa fase posterior, dia 30 de maio, serão autorizadas celebrações religiosas comunitárias de acordo com regras definidas entre DGS e também confissões religiosas.
1 de junho - Teletrabalho deixa de ser obrigatório
A 1 de junho o teletrabalho deixa de ser obrigatório e passa a ser uma opção para os trabalhadores que o conseguirem fazer. As lojas do cidadão serão também reabertas. Nesta fase, as lojas com área superior a 400 metros quadrados e/ou inseridas em centros comerciais também poderão reabrir. As creches, pré-escolar e ATLs também voltam a reabrir de forma integral.
Os cinemas, teatros, salas de espetáculos e auditórios também voltam ao ativo.
6 de junho - A reabertura das praias, a app 'infopraia' e as novas regras
A partir de dia 6 de junho já será permitido usar o areal mas com várias regras. O distanciamento físico terá de ser de 1,5 metros entre pessoas que não façam parte do mesmo grupo.
Os chapéus-de-sol, toldos ou colmos terão de estar a 3 metros de distância uns dos outros entre chapéus. As atividades desportivas com 2 ou mais pessoas estão interditas (exceto atividades náuticas, aulas de surf e desportos similares). O primeiro-ministro justifica que "nem a água do mar nem a água das piscinas são veículos de transmissão do vírus".
Os semáforos vão quantificar a ocupação da praia: verde indicará uma ocupação baixa, amarelo ocupação elevada e vermelho ocupação plena.
A aplicação 'infopraia' foi a novidade apresentada por António Costa esta sexta-feira. Esta será uma forma de conhecer a ocupação de cada praia em Portugal e permitir assim a qual nos devemos deslocar. A informação será atualizada de forma contínua, em tempo real, na app e no sítio da APA na internet.
Estará também interdito o estacionamento fora dos parques e zonas de estacionamento ordenado. Caso não estejam garantidas as medidas de segurança devido a incumprimento dos utentes ou concessionários, há a possibilidade de interdição da praia, por motivo de proteção da saúde pública.
O primeiro-ministro afirmou ainda ser impossível fiscalizar todas as praias e apelou: "Temos de nos fiscalizar a nós próprios".
Mais testes não refletiram aumento nos casos positivos
Para Costa, não há motivos para retroceder ou adiar qualquer medida de desconfinamento tendo por base a análise dos últimos dias de desconfinamento.
De acordo com vários gráficos apresentados, a tendência geral continua a ser de crescimento mas a maior subida prende-se com um surto bem localizado numa empresa na Azambuja.
Houve ainda um aumento do número de testes realizados - Portugal é o 4.º país com maior capacidade de testagem - que não se refletiu num aumento dos casos positivos que se mantiveram estáveis.
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