A edição de hoje
Na primeira Comissão Nacional do PS após as eleições presidenciais, Sócrates levou aos socialistas uma “mensagem de confiança no rumo escolhido pelo Governo”. Para isso, o líder socialista baseou-se nos indicadores económicos: “Tem havido uma evolução nestes primeiros meses de 2006, lenta, gradual, mas no sentido positivo.”
Perante os primeiros sinais de crescimento, José Sócrates apontou baterias ao PSD e acusou a liderança social-democrata de estar desencontrada do País. “Estes indicadores vêm derrotar o pessimismo e a maledicência [do PSD]. Quem baseia o seu discurso político na simpatia que pode obter, fazendo discursos negativos, não vai por bom caminho e está desencontrado do País”, afirmou o secretário-geral do PS à saída do encontro socialista, que se realizou após oito meses de interregno.
Apesar da mensagem de confiança, Sócrates foi cauteloso: “Este Governo não anuncia retomas”, insistiu o líder do PS, enaltecendo que o crescimento não é aquele que “gostaríamos que já fosse”, mas apenas “uma evolução positiva”.
O porta-voz do PS foi igualmente muito crítico: “O oportunismo, a tentativa de cavalgar focos limitados de descontentamento em relação a algumas medidas do Governo que o PSD tem protagonizado não é seguramente indiciador de um partido credível” disse. Vitalino Canas deu como exemplo a posição do PSD em relação às maternidades.
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