Sobre a audiência virtual com Marcelo, o líder demissionário do Chega assumiu ser "naturalmente contra" desconfinamento "apressado".
O presidente do Chega acusou hoje o Governo de andar "a correr atrás do prejuízo, sempre um passo atrás" no combate à epidemia de covid-19, e pediu "sinais" de reabertura de escolas e pequeno comércio, designadamente restaurantes.
André Ventura admitiu mesmo "rever o sentido de voto" sobre o próximo decreto presidencial de estado de emergência se o documento acautelar o desconfinamento progressivo e cuidadoso dos setores do ensino e do comércio de rua e hotelaria, em declarações aos jornalistas nos Passos Perdidos do parlamento.
O deputado único do partido da extrema-direita parlamentar votou a favor da imposição inicial do estado de emergência, absteve-se depois num segundo, terceiro e quarto momentos e votou contra nas seguintes seis ocasiões.
"Ficou claro que o Governo anda a correr atrás do prejuízo e a lutar contra esta pandemia sempre um passo atrás", resumiu, referindo-se à 15.ª reunião do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) sobre a evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, que voltou a juntar hoje peritos, titulares de órgãos de soberania, forças políticas e parceiros sociais.
Portugal deverá continuar com o nível de confinamento atual até meados de março, afirmou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido, apesar de o pico da terceira vaga da epidemia de covid-19 já ter sido atingido em 29 de janeiro, com 1.669 casos cumulativos a 14 dias por 100 mil habitantes, com uma "tendência decrescente", segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Foi aquilo para que avisamos desde início, estamos a caminhar a passos largos para o precipício [económico]. Se o Governo não vê isto a tempo, quando quisermos remediar pode já ser tarde de mais", sublinhou Ventura.
Sobre a audiência virtual com o Presidente da República, o líder demissionário do recém-formado partido político assumiu ser "naturalmente contra", como pensa que todos os partidos são, "um desconfinamento apressado, absoluto e imediato".
"O que propusemos ao Presidente foi que deviam ser dados dois sinais específicos neste novo estado de emergência: reabertura do ensino e pequeno comércio, restauração e hotelaria. Não podemos ter uma abertura total e imediata, mas podemos dar um sinal de reabertura", defendeu.
Portugal registou hoje 203 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.583 casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a DGS.
A covid-19 já matou cerca de 14.500 pessoas em Portugal, entre os mais de 750 mil casos de infeção.
O novo coronavírus foi detetado pela primeira vez na China no final de 2019, e, desde então, provocou mais de 2,3 milhões de mortos em todo o mundo.
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