Abusos sexuais e convulsões na banheira: a versão do pai de Valentina sobre a morte da menina
Sandro fala em morte acidental e iliba a mulher da morte da filha.
Valentina, a menina de 9 anos que desapareceu na quinta-feira em Peniche, foi encontrada morta na manhã deste domingo, num eucaliptal e coberto de vegetação a caminho da Serra D'el Rey, no distrito de Leiria.O pai, de 32 anos, e a madrasta, de 38, de Valentina foram detidos por serem suspeitos do crime. Confrontado pela PJ, Sandro, o progenitor,
O homem disse que estava a exigir à filha que lhe contasse a verdade sobre boatos de ela ser vítima de abusos sexuais. Conta que Valentina tomava banho e foi nessa altura que a pressionou e tentou forçar uma confissão. Mas, ainda na versão dele, ela teve um ataque e convulsões. E morreu. Márcia, a madrasta, disse que nem estava no WC. Não assume que ajudou a esconder o corpo. Sandro confirma, mas iliba a mulher da morte. Levaram o cadáver da menina no banco de trás da sua Renault Scenic verde e esconderam-no com as giestas.
Mas esta versão é contrariada pelo depoimento do filho de 12 anos da madrasta de Valentina. O menor, que estava na casa onde a criança morreu, conta que viu a menina entrar com os adultos na casa de banho, quarta-feira, e já não a viu sair. Depois mandaram-no ir dormir.
O corpo de Valentina foi encontrado ao quarto dia de buscas. A menina, que vivia com a mãe no Bombarral, foi alojar-se com o pai, a madrasta e os meios-irmãos em Atouguia da Baleia, em Peniche, local onde melhor podia seguir a escola através de aulas online.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt