Insegurança gera revolta na EN125

Idosa morreu em Boliqueime pós atropelamento. Moradores dizem que a requalificação deixou deficiências.

05 de fevereiro de 2019 às 08:51
Local onde idosa foi atropelada, em Boliqueime, na EN 125 Foto: André Cravinho
Julieta Custódio atropelada, em Boliqueime, na EN 125 Foto: Direitos Reservados

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A falta de segurança no troço da EN125 que passa por Boliqueime, Loulé, está a revoltar os residentes. Foi registada uma morte por atropelamento e há receio de que aconteçam novos acidentes.

Os casos de atropelamento, mesmo em passadeiras, têm-se intensificado desde que terminou a requalificação da EN125 e a situação mais grave foi a de Julieta Custódio. No início de janeiro, a idosa de 85 anos atravessou a estrada para apanhar um autocarro para Faro e foi atropelada. Ficou hospitalizada em estado crítico durante três semanas, mas acabou por morrer no final da semana passada.

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"No último ano já houve seis atropelamentos, um deles mortal, e eu também fui uma das vítimas, quando um carro passou por cima da minha perna e do pé", revela ao CM Susana Carvalho, uma das residentes que ficou com mazelas do acidente.

Falta de iluminação, a não existência de lombas e semáforos desligados são fatores que contribuem para o sentimento de insegurança numa localidade que tem muitos idosos e crianças. "A escola do meu filho é aqui próxima e tenho sempre o coração nas mãos porque não sei se lhe aconteceu alguma coisa. Tem de ser feita alguma coisa", exige Cláudia Rodrigues, moradora no local.

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