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“Não contei nada ao meu sogro”, diz genro de Mesquita Machado

José Pedro Castro confirmou tese de antigo edil.

09 de novembro de 2017 às 08:32

"Não havia forma de o meu sogro saber, nada contei dos problemas financeiros das minhas empresas à minha mulher ou ao meu sogro. Eram assuntos meus. E as chatices que isso gerou".

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“Não contei nada ao meu sogro”, diz genro de Mesquita Machado

A garantia é de José Pedro Castro, genro de Mesquita Machado, que ontem quis testemunhar no julgamento, em Braga, em que o ex-edil do Partido Socialista responde por participação económica em negócio e abuso de poder.

O negócio das Convertidas iria lesar a autarquia em quase três milhões de euros, segundo a acusação, para ajudar o genro e a filha a liquidar uma dívida de valor semelhante.

No banco dos réus sentam-se outros cinco arguidos, ex-vereadores do PS, entre os quais os deputados na Assembleia da República Hugo Pires e Palmira Maciel.

O genro de Mesquita garante que foi assolado pela crise e que dividiu as empresas com o sócio, para tentar "resolver os problemas financeiros". "Fiquei com o pior osso para resolver e desliguei da outra empresa [que tinha comprado aqueles terrenos e que tinha as hipotecas ao banco para saldar]", repetiu, por várias vezes, a testemunha.

Apesar dos graves problemas financeiros, José Pedro Castro afirmou que manteve sempre o mesmo nível de vida.

Assegura que até se esqueceu da dívida de dois milhões ao BCP da empresa de que era sócio-gerente e que iria lucrar com a expropriação do terrenos das Convertidas.

Ricardo Rio também foi ouvido e confirmou que a "expropriação surgiu de forma repentina e com caráter de urgência, o que todos estranharam".

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