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Juiz Ivo Rosa sorteado para presidir à instrução da Operação Marquês

Magistrado era o preferido por José Sócrates e outros arguidos do processo de corrupção

28 de setembro de 2018 às 16:19

Ivo Rosa foi esta sexta-feira sorteado para ser o juiz de instrução no caso da Operação Marquês. O sorteio veio de encontro à vontade dos arguidos José Sócrates e Armando Vara que pretendiam excluir o juiz Carlos Alexandre desta fase do processo. 

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Veja as imgens do sorteio eletrónico que decidiu o juiz que vai presidir à instrução da Operação Marquês

No sorteio desta tarde, só esteve presente o juiz Ivo Rosa. O outro magistrado do TCIC, Carlos Alexandre, não quis assistir ao sorteio. José Sócrates e outros arguidos tentaram, em diversas ocasiões afastar o magistrado que acompanhou.

Dos 28 arguidos, 13 pedirem a abertura da instrução, entre eles José Sócrates, Henrique Granadeiro, Zeinal Bava, Armando Vara, Hélder Bataglia e Carlos Santos Silva. Nesta fase do processo, o tribunal vai apareciar as provas da acusação e escutar os argumentos das defesas, para decidir se há matéria para levar o caso a julgamento.

Juiz madeirense passou por Timor e Guiné-Bissau

Ivo Nelson de Caires Batista Rosa nasceu a 17 de setembro de 1966, na ilha da Madeira. É juiz desde 1993, depois de ter tido uma breve passagem pela advocacia e de ter sido consultor jurídico na Câmara Municipal do Funchal. Começou a carreira de juiz na Madeira, tendo entrado nos juízos cíveis de Lisboa em 1999. Ainda voltou ao Funchal, onde esteve colocado no entre 2000 e 2002, mas continuou a carreira no Continente.

Entre 2006 e 2009, esteve ao serviço das Nações Unidas em Timor, onde fez parte da equipa que formou o novo sistema judicial do país. Fez também uma comissão ao serviço da União Europeia na Guiné Bissau.

Está ao serviço do Tribunal Central de Instrução Criminal desde 2015, quando se juntou a Carlos Alexandre, que era então o único juiz ao serviço.

Entre 2006 e 2009, esteve ao serviço das Nações Unidas em Timor, onde fez parte da equipa que formou o novo sistema judicial do país. Fez também uma comissão ao serviço da União Europeia na Guiné Bissau.

Está ao serviço do Tribunal Central de Instrução Criminal desde 2015, quando se juntou a Carlos Alexandre, que era então o único juiz ao serviço.

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