Diretor-geral das prisões disse a deputados que pondera distribuir telefones com números escolhidos.
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O diretor-geral dos Serviços Prisionais, Rómulo Mateus, admitiu aos deputados, membros da comissão parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias, que não descarta a possibilidade de proceder a uma distribuição de telemóveis a reclusos.
A ideia é entregar a cada detido um telefone com uma série de contactos de familiares, e assim combater o tráfico de telemóveis ilegais, cuja existência é reconhecida por Rómulo Mateus.
Chamado à comissão parlamentar a pedido de deputados do PSD, o diretor-geral dos Serviços Prisionais admitiu que este é um dos vários cenários a ser estudado por um grupo de trabalho. Os guardas prisionais, no entanto, discordam.
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Além de considerar que esta realidade "iria prejudicar a gestão normal das prisões", Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, disse ao CM "não acreditar que a mesma venha a acontecer".
Ao invés, o dirigente sindical considera que o outro cenário apresentado no Parlamento por Rómulo Mateus é que deverá ser o real. A introdução, tal como o CM já noticiou, de telefones fixos nas celas.
O diretor-geral recorreu ao exemplo francês e grego e admitiu que o mesmo "ajudará a uma aproximação entre os reclusos e as famílias".
Rómulo Mateus adiantou que este programa vai avançar em cadeias que ainda estão por determinar.
Por fim, o responsável das prisões revelou que já foi autorizada pela tutela e está em fase de finalização de negócio com uma empresa, a instalação de mais 170 cabines telefónicas de uso comum nas prisões.
Reclusos continuam a atualizar redes sociais nas prisões
Rómulo Mateus recordou uma circular que difundiu em maio, na qual garantia que todos os reclusos que fossem apanhados a atualizar redes sociais, sofreriam consequências nas liberdades condicionais e saídas precárias.
Aliás, no Parlamento, na terça-feira, o responsável disse acreditar que depois deste ato, "a utilização de telemóveis baixou muito".
O CM, no entanto, teve acesso a vários vídeos e fotos colocados em perfis de Facebook de presos, após a distribuição da circular.
PORMENORES
Obriga a mudar a lei
O Sindicato Nacional da Guarda Prisional defende que em caso de instalação de mais 170 cabines telefónicas de uso comum nas prisões, bem como de telefones nas celas, a lei tem de ser alterada. "A figura da vigilância por guardas tem de constar", defendeu Jorge Alves.
Cuidados de saúde
Rómulo Mateus garantiu ainda aos deputados da comissão de Liberdade e Garantias que a contratação em outsourcing (empresas externas), para garantir os cuidados de saúde nas prisões, "está a ser progressivamente abandonada".
Inibidores de sinal
Sem ser claro sobre datas e locais de instalação dos equipamentos, o diretor-geral dos Serviços Prisionais mostrou-se ainda favorável à instalação de inibidores de sinal de telemóvel nas prisões. Trata-se de uma antena de comunicações, que permite interferir com as frequências dos telemóveis.
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