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Artigo exclusivo

Pai e madrasta de Valentina trocam culpas no homicídio

Afastados desde que foram presos, estão agora de costas voltadas e têm versões opostas.

17 de fevereiro de 2021 às 01:30

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"Único momento em que esteve no centro foi quando morreu"

“O único momento em que Valentina esteve no centro da vida desta família foi quando morreu no sofá. Até lá variou entre o invisível, indesejada e intrusa.”

As palavras de Paulo Sargento, psicólogo criminal, são reveladoras da violência do crime. Na casa onde tudo aconteceu, o especialista, acompanhado de Carlos Anjos, realça as incongruências do crime. “É impossível a versão da Márcia de que só no final se apercebeu dois gritos de Valentina. A casa é muito pequena, é impossível não terem todos ouvido o que estava acontecer.”

Carlos Anjos realça ainda que os restantes menores devem ter vivido horas de terror. “Estavam na porta ao lado, quando a menina ficou na sala e foi deixada a morrer. Principalmente o rapaz mais velho, que já tinha 13 anos, percebeu que Valentina estava gravemente ferida. E devia ter tido medo por ele e pelas irmãs.”

Paulo Sargento diz que a ausência de fotos da menina na casa mostra que ela nunca foi desejada. “Era a gata borralheira. A menina que ia ao pão e fazia recados. Nunca esteve integrada, nunca fez verdadeiramente parte daquela família. Foi sempre ignorada.”

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