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Presidente da Câmara de Espinho detido por suspeitas de corrupção

PJ deteve ainda um funcionário da autarquia e três empresários.

10 de janeiro de 2023 às 12:24
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Presidente da Câmara de Espinho detido por suspeitas de corrupção

O presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, foi detido, esta terça-feira, pela PJ por suspeitas de corrupção ativa e participação económica em negócio. Na mesma operação foram ainda detidos um funcionário da autarquia e três empresários.

Segundo a SIC Notícias, o Ministério Público vai pedir para que seja levantada imunidade parlamentar ao ex-presidente da Câmara de Espinho, atual vice da bancada do PSD, Joaquim Pinto Moreira.

Segundo o comunicado do Ministério Público, "foram executadas cerca de duas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local, residências de funcionários da autarquia e diversas empresas sedeadas nos concelhos de Espinho e Porto, tendo-se procedido à detenção de cinco pessoas".

Os detidos encontram-se indiciados pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.

As buscas foram iniciadas, ao ínicio da manhã desta terça-feira, na sequência de um processo em que estão envolvidas queixas e denúncias sobre "projetos imobiliários e respetivo licenciamento de edifícios e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos".

Em causa estão os licenciamentos feitos desde 2018, onde se suspeita de ligações ilícitas entre um gabinetes de arquitetos, um arquiteto e a própria câmara de Espinho.

A Câmara de Espinho já confirmou a presença dos inspetores da PJ nas imediações.

Também o atual vice-presidente da bancada do PSD e ex-presidente da Câmara de Espinho, Joaquim Pinto Moreira, também foi alvo de buscas por parte da PJ. No entanto não terá sido constituído arguido por beneficiar de imunidade parlamentar.

Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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