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Admite que disparou tiro que matou taxista

Arguido Vítor Valério matou a vítima, de 73 anos, a tiro de caçadeira, por engano.

26 de maio de 2018 às 09:15

"Fui eu, foi sem querer, foi um erro". Foram estas as palavras que Vítor Valério disse ao militar da GNR que o abordou após ter matado, a tiro de caçadeira, o taxista José Pacheco, de 73 anos, junto ao snack-bar 'A Fonte', na estrada entre Monchique e Alferce.

O militar, que esta sexta-feira foi ouvido como testemunha pelo Tribunal de Portimão, revelou ainda ao coletivo que a arma de fogo lhe foi entregue pelo dono do snack-bar, Domingos Ribeiro, que a tinha conseguido tirar das mãos do homicida.

Os factos ocorreram pelas 22h30 de 11 de julho do ano passado.

O coletivo ouviu ainda os bombeiros da corporação de Monchique que foram acionados para o snack-bar, onde encontraram a vítima já em paragem cardiorrespiratória. Um deles, que procedeu às manobras para reanimar a vítima, confirmou que, quando chegou ao local, o arguido estava a tentar ajudar José Pacheco e manteve-se junto a ele até à chegada das autoridades. "Quando lhe perguntei onde estava o agressor, respondeu-me que tinha sido ele", revelou o bombeiro.

A sessão do julgamento de Vítor Valério ficou ainda marcada pela afirmação da sua ex-companheira de que havia "ciúmes" por causa dela entre o arguido e o dono do snack-bar. Este seria, aliás, o verdadeiro alvo do arguido. A mulher revelou ainda que Vítor já antes tinha ameaçado Domingos Ribeiro de morte. Naquela noite, levou uma caçadeira no carro e disparou. Falhou o alvo e matou José Pacheco.

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