Vítima sofreu pancada na cabeça e teve de ser transportada para o hospital. Agressão aconteceu em Massamá.
Motorista que denunciou mulher à PSP na Amadora espancado quando estava em serviço
O motorista que denunciou, no passado domingo, a passageira Cláudia Simões - que alega ter sido agredida por um agente da PSP durante o percurso para a esquadra -, foi espancado esta sexta-feira à noite em Massamá, Sintra, quando estava em serviço. A informação foi confirmada ao Correio da Manhã por fonte oficial da PSP, depois de ter sido avançado um relato contraditório, por parte da PSP, de que teria sido um colega deste motorista a sofrer a agressão.
O motorista deu entrada ainda na noite desta sexta-feira no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde vai permanecer internado durante mais uns dias devido à gravidade dos ferimentos.
Recorde-se que Cláudia Simões ficou indiciada do crime de resistência e coação sobre agente da autoridade, enquanto o polícia envolvido "não foi constituído arguido", avançou fonte da Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
"O caso transitou para processo comum [segue para investigação]", segundo fonte policial, acrescentando que, devido às versões contraditórias da mulher e do polícia, está a decorrer um inquérito para averiguar as circunstâncias da ocorrência.
Cláudia Simões diz que lhe bateram "como se fosse um animal""Algemou-me e obrigou-me a sentar no chão (...) Foi aí que ele me fez um mata-leão e caímos os dois ao chão. Começámos a lutar e eu mordi-lhe o braço para me conseguir libertar. Ele estava muito nervoso, muito alterado", explica a mulher às câmaras da CMTV.
Mulher que acusa PSP de agressão em exclusivo à CMTV: "Bateram-me como se eu fosse um animal"
Cláudia garante ter sido esmurrada com violência por vários agentes da PSP dentro do carro-patrulha, quando estava a ser levada para a esquadra. "Eu gritava por socorro mas eles aumentavam o som da rádio. Quando cheguei à esquadra já estava quase inconsciente, já não via bem", afirma.
A mulher recorda-se que começou a sangrar quando um dos agentes lhe disferiu um pontapé no "meio da cara". Cláudia alega que a PSP acabou por chamar os bombeiros que a vieram socorrer e a levaram de ambulância para o hospital.
"Mordi o polícia para não sufocar": Defende-se mulher que acusa PSP de agressão na Amadora
"Antes de irmos o meu marido apareceu lá e abriu a porta da ambulância. Mas eles começaram a trancar a porta para que ele não entrasse. Foi aí que me levaram a carteira onde eu tinha todos os documentos e o telemóvel. Fui sozinha para o hospital com os bombeiros", conta.
Mais tarde, já internada, Cláudia recorda ter sido informada por outro agente da PSP que teria de se apresentar a tribunal no dia seguinte e que para isso teria de assinar um documento.
A mulher, que foi constituída arguida no processo, recorda com amargura as agressões das quais foi vítima e lamenta o tratamento do qual foi alvo. "Bateram-me como se eu fosse um animal".
PSP alega que mulher empurrou várias vezes o polícia
Tudo aconteceu ao início da noite do passado domingo. Cláudia Simões acusa a PSP do Casal de São Brás, Amadora, de a ter detido e espancado em frente à filha de oito anos.
A Direção Nacional da PSP diz que a mulher empurrou várias vezes o polícia, que foi ainda pontapeado e empurrado por outras pessoas que estavam no autocarro.
Mulher detida na Amadora tem passado de violência
Cláudia Simões, a mulher de 42 anos detida domingo por um agente da PSP após um desacato num autocarro, na Amadora, tendo apresentado denúncia por agressões contra o polícia, tem um passado de violência, com queixas até do marido, a quem terá ameaçado dar uma facada.
Segundo apurou o CM junto de fonte policial, em julho de 2017, o marido e pai dos dois filhos de Cláudia - um rapaz de 17 anos e uma menina de 8 - foi à PSP queixar-se de que a mulher disse que lhe "espetava uma faca" em frente aos filhos e suportava "há anos" insultos e ameaças. Já em 2016, a mulher foi abordada por um vigilante por suspeita de furto numa loja e espancou-o.
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