Catarina Cascarrinho
JornalistaDiogo Tavares, João da Silva, Samir Tavares e Carlos Varandas são os q
na madrugada da véspera de Natal de 2021.
Diogo Tavares é o principal suspeito e está em prisão preventiva. O jovem contou, em tribunal, uma nova versão sobre noite em que Francisco foi morto.
Diogo Tavares está acusado de homicídio simples e ofensas à integridade física e tráfico de estupefacientes. João da Silva está acusado de ofensas à integridade física e Samir Tavares e Carlos Varandas de co-autoria de ofensas à integridade física.
Diogo Tavares admite ter dado uma facada no joelho de Francisco Gonçalves
Diogo Tavares afirmou que tinha deixado uma faca para cortar haxixe nas imediações da discoteca. Quando voltou para a frente da discoteca estava a haver uma confusão que não percebia, com o grupo de Francisco e um outro grupo.O discurso não corresponde à versão do primeiro interrogatório judicial.
Quanto à navalha de abrir e fechar, Diogo afirma que deixou longe da discoteca, 200 metros mais à frente. Transportou a faca na bolsa e deixou na rua antes de entrar.
"Quando a confusão acabou, estava parado à procura, o Francisco veio e agarrou-me no pescoço, agarrei-o também no pescoço. O Francisco deve ter-me confundido com alguém da confusão", afirmou Diogo.
"Fui atrás dele. Por ser "o sangue da noite" não me senti satisfeito em lhe ter apertado o pescoço e por isso fui atrás dele. Queria saber o porque dele me ter feito isso", acrescentou.
Mas acabou por não ver Francisco e colocou a faca no bolso.
Na parte da frente à procura dos amigos Diogo viu uma confusão com o grupo grande onde estava o Francisco e uns amigos. O grupo estava a rodear o Francisco e a puxá-lo ou a tentar metê-lo dentro de um carro.
Diogo deu uma chapada na cara de Francisco, mas entretanto o grupo separou-os e Francisco voltou a correr para o lado da estrada.
Carlos Varandas, João e Diogo foram atrás de Francisco e Carlos acabou por lhe fazer uma rasteira.
Carlos, João e Samir deram pontapés e socos ao Francisco quando ele estava no chão. "Depois dei-lhe uma facada no joelho direito, porque me senti ofendido com o que tinha acontecido", afirmou Diogo.
Entretanto, foi disparado um tiro e os jovens começaram a correr.
Diogo Tavares afirma que até ao dia de hoje não sabe quem deu a facada no peito de Francisco.
O discurso não corresponde à versão do primeiro interrogatório judicial.
João Silva diz ter dado pontapés e golpeado Francisco
Um dos arguidos, João Silva, admitiu ter dado pontapés e um golpe no joelho de Francisco, pedindo desculpa aos familiares e amigos e afirmando que está arrependido.
O jovem afirmou que foi com o amigo Diogo à procura de Francisco depois deste lhe ter apertado o pescoço.
Viram o Francisco encostado no carro com um grupo de jovens e foi aí que o Diogo lhe deu uma chapada na cara.
O Francisco fugiu e começou a correr. Carlos Varandas deu-lhe um pontapé e o Francisco caiu no chão.
João afirmou que outros jovens começaram a dar pontapés e socos, mas que não sabe quem são.
Carlos e Diogo também deram murros e pontapés ao jovem de 17 anos.
"Não me lembro de ver o Diogo com nenhuma faca", afirma João. "Levo sempre uma navalha por causa da droga para a desfazer", acrescenta.
Depois da facada Francisco levantou-se e correu em frente, para o lado dos comboios, e depois ouviu-se um tiro e o Francisco caiu no chão.
"Não conhecia o Francisco, foi o calor do momento, bebi uns copos a mais", disse.
O jovem contou uma versão contraditória à de Diogo Tavares.
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