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Câmara de Gaia já não quer indemnização de antigo 'vice'

Autarquia pedia 50 mil euros a Patrocínio Azevedo e a outros arguidos por alegados atos de corrupção em projetos.

28 de novembro de 2025 às 15:21

A Câmara de Vila Nova de Gaia desistiu de ser assistente no processo da operação 'Babel', onde estão a ser discutidos alegados atos de corrupção que envolveram Patrocínio Azevedo, antigo vice-presidente. A autarquia - que entretanto passou a ser liderada pelo PSD - comunicou esta decisão esta sexta-feira no processo, numa altura em que decorrem as alegações finais. A Câmara desiste assim de ter qualquer intervenção no caso e também do pedido de 50 mil euros que tinha sido formulado contra o ex-autarca e mais arguidos do processo. O processo continuava até esta sexta-feira a ter como assistente a empresa municipal Gaiurb, que pede 30 mil euros.

O Ministério Público entrou nesta última audiência no segundo dia de alegações finais, que apenas serão concluídas terça-feira com os pedidos das penas para os arguidos do processo.

Este caso envolve seis pessoas e ainda dez empresas. Sustenta a acusação que Patrocínio Azevedo recebeu 125 mil euros para favorecer projetos imobiliários do grupo Fortera, de Elad Dror. A  magistrada salientou que as declarações do ex-autarca no julgamento não correspondem à verdade. "Ser político de proximidade não é dar privilégios apenas a um particular. Foi dado tratamento privilegiado a estes arguidos em particular", afirmou a magistrada. 

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