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Chefe da PSP nega maltratar a mulher

Diz que acusação é falsa e que lhe bateu no carro por acidente.

05 de janeiro de 2019 às 09:48

O chefe da PSP de Coimbra Luís Ribeiro, de 55 anos, que esta sexta-feira começou a ser julgado por maltratar a mulher, negou a maior parte dos factos da acusação, considerando alguns deles "mentirosos". "Isso é falso", foi a frase mais ouvida durante o seu depoimento.

Na primeira sessão - que de manhã foi aberta e à tarde decorreu à porta fechada após requerimento da defesa do arguido -, o polícia disse que ele é que vivia "aterrorizado" devido às tentativas de suicídio da mulher. "Essas tentativas eram sempre feitas na sequência de discussões. Era só para conseguir o que queria", referiu.

Os factos que estão em causa ocorreram entre finais de 2016 e janeiro de 2018, data em que é acusado de ter movido uma perseguição de carro à mulher e à enteada e de ter embatido sucessivas vezes na viatura em que seguiam.

Perante o tribunal, disse que apenas seguiu o carro e que os primeiros embates foram acidentais: "Embati a primeira vez, não obstante ter travado. O meu carro foi abaixo. Ela imprimiu mais velocidade e eu também, depois travou e bati-lhe de lado. A partir dali perdi a noção das coisas."

A acusação refere que repetiu essa ação pelo menos cinco a seis vezes.

A acusação do Ministério Público refere outros episódios de violência, que o arguido negou. O chefe da PSP acusa a vítima de o ter traído com outros homens e de ter "despejado a casa" onde viviam quando ele foi de férias.

Já relativamente à acusação particular, movida pela enteada, refere que "a maior parte não corresponde à verdade".

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