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Degola a mãe com faca e serrote e fica internado em hospital

Tribunal considerou que o arguido sofria de psicose esquizofrénica paranoide.

26 de junho de 2019 às 01:30

Considerado inimputável mas perigoso, o britânico de 30 anos Louis Yates foi esta terça-feira apontado como culpado do homicídio qualificado da mãe, de 68, pelo Tribunal de Portimão, o qual determinou que o homem fosse internado de forma preventiva, entre três e 16 anos.

Louis já se encontra, aliás, sujeito a essa mesma medida de segurança, no Hospital Prisional de S. João de Deus, em Caxias, desde que matou a mãe, Christine, a 4 de agosto do ano passado, na casa onde ambos viviam, na Caramujeira, Lagoa.

O coletivo de juízes deu como provado o teor da acusação, nomeadamente que Louis desferiu murros e pontapés na mãe e depois, com facas e um serrote, cortou-lhe o pescoço, infligindo-lhe ainda outros golpes.

Pisou também a vítima com as botas que tinha calçadas. Depois, arrastou a mãe até ao pátio da habitação, onde a regou com ácido. Louis, que sofria, à data dos factos, de psicose esquizofrénica paranoide, confessou o crime em tribunal mas, num discurso delirante, disse que o tinha feito porque a mãe lhe "dava drogas e ele pensava que ela era o Diabo". Disse ainda que a regou com ácido por "ordem de homens da CIA".

O tribunal frisou que Louis, que não assistiu à leitura do acórdão, "irá continuar internado enquanto for perigoso".

Relativamente aos pedidos de indemnização cível feitos pelo irmão do arguido, o tribunal remeteu-os para os tribunais cíveis, bem como o pedido de declaração de indignidade sucessória de Louis.

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