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Destroços do Elevador da Glória retirados durante a noite e madrugada

Durante esta quinta-feira vão ser realizados os "trabalhos de repavimentação e reposição da calçada".

05 de setembro de 2025 às 10:57

Os destroços da composição do Elevador da Glória acidentada na quarta-feira, e a composição que ficou imobilizada junto aos Restauradores, foram retirados durante a noite e madrugada desta quinta-feira, informou a Proteção Civil de Lisboa.

"Durante a noite foi realizada uma operação complexa com vários meios e equipas para a retirada total das carruagens e dos escombros e a limpeza da via, pela Carris e com o apoio dos serviços municipais", informa uma nota enviada à Lusa pela diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa.

De acordo com Margarida Castro Martins, durante esta quinta-feira vão ser realizados os "trabalhos de repavimentação e reposição da calçada", a qual será também efetuada pelos serviços técnicos da Câmara e da Proteção Civil Municipal uma inspeção mais fina do edificado em que a carruagem embateu, que numa primeira avaliação não apresentava qualquer risco estrutural".

Após conclusão destes trabalhos será feita a reabertura total das vias e a reposição da normalidade no local, e será dada indicação ao comércio encerrado que poderá retomar a sua atividade, o que deverá ocorrer apenas ao final do dia, explica ainda a nota.

O Elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e duas dezenas de feridos.

O Governo decretou um dia de luto nacional, cumprido na quinta-feira, e a Câmara de Lisboa decretou três dias de luto municipal, entre quinta-feira e sábado, pelas vítimas do acidente.

O Elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

O historial de manutenção e supervisão do ascensor será analisado exaustivamente pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que vai contar com ajuda externa na investigação.

Na quinta-feira, o coordenador do GPIAAF, Nelson Oliveira, disse que será analisado "tudo o que seja relevante para a investigação".

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