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Engenheiro acusado de atear 16 incêndios na Sertã

Fogos destruíram cerca de 65 mil hectares de floresta e mato.

22 de janeiro de 2022 às 09:24

O Ministério Público de Castelo Branco acusou um engenheiro eletrotécnico de 16 crimes de incêndio florestal, que ateou usando engenhos nunca antes vistos pelas autoridades policiais.

Os incêndios pelos quais Nélson Afonso vai agora responder em tribunal deflagraram entre 2017 e 2021, na zona do Pinhal Interior. Destruíram cerca de 65 mil hectares de floresta e mato – tanto como nos dois últimos anos em todo o País.

O engenheiro, de 39 anos, foi detido pela PJ em julho de 2021. Usava dispositivos alimentados por pilhas ou baterias, dotados de um temporizador que permitia retardar a ignição horas ou até dias. A PJ considerou que o perfil em nada condiz com o traçado para incendiários: não era alcoólico, é licenciado e estava bem inserido na sociedade. Nélson confessou parte dos crimes de que está acusado e alegou que atuou por estar deprimido devido à morte do pai, num acidente com um trator. 

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