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Exército vai fechar o ano com 1403 novos recrutas

Incorporados esta semana mais 321, o número mais elevado em quatro anos.

30 de outubro de 2025 às 17:31

O Exército incorporou esta semana 321 recrutas, o maior número em quatro anos, foi esta quinta-feira anunciado. Estes soldados vão fazer a recruta em Abrantes (Regimento de Apoio Militar de Emergência), Beja (Regimento de Infantaria n.º 1), Chaves (Regimento de Infantaria n.º 19), Tancos (Regimento de Paraquedistas), Açores (Regimento de Guarnição n.º 2) e Madeira (Regimento de Guarnição n.º 3). O Exército tem a expectativa de, até ao final do ano, incorporar outros 150 recrutas (para o 7.º turno do ano, a iniciar em novembro), alcançando em 2025 um total de 1403 recrutas, o número mais elevado dos últimos quatro anos, sabe o CM.

"Este resultado reflete o reforço das medidas de valorização dos recursos humanos, a intensificação das ações de recrutamento e a modernização da formação, contribuindo para o enriquecimento das fileiras e para a prontidão operacional", descreve o Exército.

Dos 321 novos soldados recrutas, 280 homens e 41 mulheres.

A remuneração base dos militares em formação é de 878,41 €/mês. Após as cinco semanas de Instrução Básica (que culmina com o Juramento de Bandeira) ficam a auferir por mês (brutos) 926,42 euros de salário base, mais 542,28€ de suplemento de condição militar, num total de 1468,70 €/mês. 

Desde 2021, ano afetado pela pandemia da Covid-19, o Exército incorporou quase cinco mil militares: 1377 em 2022; 1071 em 2023; 1120 em 2024; e a expectativa de alcançar os 1403 este ano.

O Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército (CFGCPE), que todos realizam, é a formação inicial de ingresso, "que transforma o candidato civil em soldado recruta apto a prosseguir para a formação específica e a integrar uma unidade operacional". Realiza-se em regime intensivo e "combina instrução teórica e prática, exercícios no terreno, marchas e tiro, com avaliação contínua e provas finais nas áreas técnica, de tiro e de aptidão física". "O programa desenvolve valores, ética e disciplina, e confere competências individuais de combate, incluindo segurança e manuseamento de armas, camuflagem, deslocamentos, topografia, comunicações, primeiros socorros em combate (TC3) e noções NBQR", descreve o Exército.

O curso decorre em polos de formação distribuídos por várias unidades e garante fardamento, alimentação, alojamento e apoio médico, bem como redução nas tarifas de transporte público. A aprovação confere a qualificação de soldado recruta e o acesso ao curso de formação específica que antecede a colocação em unidade.

O Exército sublinha que os polos de formação "dispõem dos meios humanos e materiais necessários para garantir a instrução e a qualificação dos novos militares, promovendo valores como honra, lealdade, disciplina, disponibilidade e coragem".

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