Pai queria ser guarda florestal. Ateou com mulher e filho.
O homem, de 55 anos, queria ter um ordenado fixo ao fim do mês e tentou várias vezes convencer os vizinhos de Ameiras do Incenso, Grândola, a contratá-lo como vigilante florestal. Estes recusaram e ele, como vingança, ateou, com a ajuda da mulher, de 51 anos, e do filho, de 18, um total de 33 incêndios florestais. Causaram prejuízos na ordem dos 200 mil euros. Foram detidos pela PJ de Setúbal, que agora concluiu a investigação.
Segundo apurou o CM, o homem passava o tempo a "infernizar" os vizinhos. Como eles não aceitavam a sua proposta, ele ia com o filho atear os incêndios junto dos terrenos das pessoas de quem se queria vingar.
Pai e filho destruíram alfaias, sistemas de rega, fardos de feno e um palheiro. Os fogos ocorreram entre julho e outubro de 2015, mês em que a dupla foi detida. Mais tarde, durante a investigação, associou-se a mãe aos crimes. A mulher, holandesa, foi constituída arguida.
A família - o filho é estudante - não tinha antecedentes por crimes de incêndio. Por vezes atuava em conjunto, noutras apenas um deles. Pai e filho estão agora indiciados por 31 fogos e a mãe por apenas dois.
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