A edição de hoje
Mulher, de 38 anos foi encaminhada para o Hospital de Cascais. Ministério da Saúde nega falhas na assistência.
Uma mulher, de 38 anos, do Barreiro, em situação de gravidez de risco, perdeu o bebé às 31 semanas de gestação depois de não ter sido atendida pela linha do SNS e de ter sido encaminhada para um hospital a mais de uma hora de distância da área de residência, numa altura em que todas as urgências de obstetrícia da Margem Sul estavam fechadas. A notícia foi avançada pela RTP.
A mulher não terá obtido resposta pela linha SNS24 e ligou para o 112, de onde foram ativados os Bombeiros do Barreiro. No local, verificaram que estava com hemorragias.
A grávida acabou por ser encaminhada para o Hospital de Cascais, por ordens do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). A mulher acabou por sofrer um descolamento da placenta, durante a viagem de mais de uma hora.
O Ministério da Saúde já veio negar as falhas na assistência, afirmando que a grávida "teve acompanhamento diferenciado de um médico da VMER no percurso entre o Barreiro e o Hospital de Cascais" e explica que existiu "necessidade de encaminhar a utente para um hospital com apoio perinatal diferenciado (neonatologia)", le-se no comunicado enviado.
"Em todos os momentos, foi garantido o acesso aos cuidados de saúde, concluindo-se que a resposta prestada à utente, quer pela Linha SNS Grávida, quer pelo INEM, foi congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor. O Ministério da Saúde lamenta o desfecho da situação e endereça condolências à família", é dvulgado ainda na nota.
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