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Instrutor de surf anuncia por SMS morte à facada

João Pinto ameaçou e assassinou colega na Lourinhã.

08 de abril de 2019 às 08:36

João Moura Pinto, de 31 anos, passou os dois dias anteriores a ter assassinado Tiago Martins ‘Slater’, com uma facada no coração, na praia do Paimogo, Lourinhã, a enviar mensagens à vítima. "Panel..., a tua hora está a chegar." "Vai-te rindo, em breve vais chorar."

As ameaças acabaram por ser concretizadas a 10 de julho de 2018, quando o instrutor de surf matou o colega, na altura com 35 anos, com um golpe certeiro de faca de cozinha.

Consumado o crime, João Moura Pinto carregou o cadáver de ‘Slater’ até às Urgências do hospital de Peniche, onde o óbito acabou por ser confirmado. Entregou-se depois na PSP. Presente ao juiz, recolheu em prisão domiciliária, controlado por uma pulseira eletrónica.

O Ministério Público já acusou João Moura Pinto. Vai responder em tribunal pelo crime de homicídio simples.

A família de ‘Slater’, no entanto, nunca se mostrou contente com o trabalho do procurador encarregado da investigação do caso. Por isso, foi pedida a abertura de instrução. Mónica Quintela foi a advogada escolhida para representar os pais de Tiago Martins.

Está marcado para as 09h30 desta segunda-feira, no Tribunal da Lourinhã, o início do debate instrutório. E, sabe o CM, a jurista irá pugnar para que haja uma modificação do crime imputado a João Moura Pinto. A família da vítima quer que o instrutor de surf seja julgado por homicídio qualificado e a medida de coação seja alterada para prisão preventiva.

O requerimento de abertura de instrução salienta o "caráter violento" do arguido.

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