Antigo primeiro-ministro, que esteve preso durante dez meses e depois 42 dias em domiciliária, está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político.
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O antigo primeiro-ministro José Sócrates começa a ser interrogado esta segunda-feira, a seu pedido, na instrução da Operação Marquês, quase cinco anos após ter sido detido por suspeitas de branqueamento de capitais, corrupção, fraude fiscal e falsificação de documentos.
Ao minuto 19h40 -
"É muito mais fácil fazer alegações infundadas", disse Sócrates à saída do tribunal
Esta terça-feira, José Sócrates estará de volta ao Tribunal Central de Instrução Criminal para o segundo dia de interrogatório. 19h30 -
No primeiro dia de interrogatório a José Sócrates foi ouvido sobre as acusações do Ministério Público relativas à PT e ao Banco Espírito Santo, bem como a sua ligação ao banqueiro Ricardo Salgado, acusações estas que foram consideradas pelo antigo primeiro-ministro como uma "alucinação". 19h10 - Questões do Ministério Público enfurecem José Sócrates
Antigo primeiro-ministro já não está a ser ouvido pelo juiz Ivo Rosa. Agora é o procurador Rosário Teixeira quem conduz o interrogatório. 19h00 -
À saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, o advogado de Joaquim Barroca, António Castanheira Neves, referiu que José Sócrates já estava a ser interrogado pelo Ministério Público e esta fase do interrogatório não acrescentava nada que envolvesse o seu cliente. 18h35 -
Esta terça-feira, José Sócrates será ouvido na acusação dos empréstimos que recebeu de Carlos Santos Silva.
18h31-
Tiago Rodrigues Basto abandonou a sala de audiências e não adiantou muito sobre o interrogatório. "Não cabe a mim está a dizer o que se passou lá dentro".
O interrogatório ao antigo primeiro-ministro continua. 17h52 -
José Sócrates afirmou durante o interrogatório que o primo, José Paulo Pinto Sousa, nunca lhe deu dinheiro nenhum. "Isso é apenas uma acusação alucinada", referiu. 16h25 -
Sócrates considera que as palavras de Ricciardi são em forma de simpatia para com o Ministério Público e com todos os que odeiam Ricardo Salgado.
José Sócrates traz vários alvos para a mesa de interrogatório. Começou por Paulo de Azevedo, seguiu para Hélder Bataglia (com quem assumiu não ter uma boa relação), e agora passou para José Maria Ricciardi.
15h30 -
José Sócrates diz ser falso que o seu governo (chefiado entre 2005-2009) tenha favorecido a PT e alega que terá sido Paulo de Azevedo e não Ricardo Salgado a pedir-lhe que o seu governo votasse a favor da compra da PT pela Sonae. O antigo primeiro-ministro diz que nunca foi pressionado por Ricardo Salgado para que a Caixa Geral de Depósitos votasse contra a OPA da Sonae à PT (decisão que mais tarde foi tomada pela Caixa, mas que segundo a acusação este era um negócio que interessava a Ricardo Salgado para continuar a dominar a PT).
Sócrates diz ainda que recebeu uma chamada de Paulo de Azevedo - filho de Belmiro de Azevedo - que lhe pediu para a Caixa Geral de Depósitos votasse a favor da OPA da Sonae. José Sócrates, na altura primeiro-ministro, garantiu que não acedeu à pressão de Paulo de Azevedo. 14h54 -
O antigo primeiro-ministro apresentou-se exaltado no início do interrogatório, que decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC). Fase do interrogatório está no ano de 2006, na OPA da Sonae à Portugal Telecom.
14h44 - 14h24 -
Juiz Ivo Rosa 'barra' acesso do processo Marquês aos jornalistas
Rosário Teixeira: "Não penso que haja algo de novo que seja acrescentado"
13h30 -
"Venho repor a verdade. Bem sei que é um longo caminho, mas é aquilo que tenho feito ao longo de cinco anos", afirmou Sócrates à entrada do TCIC, em Lisboa, às 13h30, onde vai ser interrogado na fase de instrução da Operação Marques.
Para o ex-governante, o seu caminho tem sido "mais árduo do que aqueles que têm feito alegações completamente infundadas, injustas e até absurdas". 13h09 -
13h05 - 13h02 -
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